RIO - O Ministério Público do Rio de Janeiro informou, nesta quarta-feira, que vai contestar a lista de testemunhas apresentadas pela defesa do goleiro Bruno no processo do suposto sequestro e lesão corporal contra Eliza Samudio em outubro de 2009. Entre as testemunhas, os defensores do atleta indicaram a própria Eliza (considerada morta pela polícia de Minas); o pai dela, Luiz Carlos Samudio; o atual diretor de futebol do Flamengo, Zico; a presidente do clube, Patrícia Amorim, e os jogadores Vágner Love e Adriano, ambos morando no exterior.
Segundo o promotor Eduardo Paes, a defesa não indiciou o motivo pelo qual relacionou "pessoas que nada tem a ver com o caso", como jogadores que estão fora do país. Para ele, seria uma tentativa de procrastinar o processo:
- Ele (o advogado de defesa) não alegou nada. Estou questionando esse rol de testemunhas.
Também nesta quinta-feira, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) confirmou que foi aceito o pedido de quebra de sigilo telefônico de Bruno e Macarrão. O Ministério Público havia solicitado o procedimento para os aparelhos utilizados por Bruno e Macarrão nos dias 12 e 13 de outubro.
Em outubro do ano passado, Eliza, que estaria grávida do jogador, afirmou que fora agredida por Bruno, seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e mais duas pessoas, e obrigada a ingerir um líquido abortivo . Um exame de urina, concluído somente oito meses depois, quando Eliza já havia desaparecido, indicou a presença de substâncias que podem ser encontradas em remédios abortivos e plantas.
O desembargador Júlio Cezar Gutierrez, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou liminares em pedidos de habeas corpus para Flávio Caetano Araújo, Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, presos por suspeita de envolvimento no sequestro e morte de Eliza.
Apesar de os habeas corpus serem nominais aos três amigos de Bruno, o goleiro e outros suspeitos constavam nos pedidos como interessados e seriam beneficiados caso a medida fosse concedida. A Justiça mineira já negou 14 habeas corpus em favor do goleiro.
Ao todo, oito pessoas estão presas, suspeitas de envolvimento no crime, além de um primo do atleta, de 17 anos, que foi apreendido após confessar sua participação no caso.
O Globo
Segundo o promotor Eduardo Paes, a defesa não indiciou o motivo pelo qual relacionou "pessoas que nada tem a ver com o caso", como jogadores que estão fora do país. Para ele, seria uma tentativa de procrastinar o processo:
- Ele (o advogado de defesa) não alegou nada. Estou questionando esse rol de testemunhas.
Também nesta quinta-feira, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) confirmou que foi aceito o pedido de quebra de sigilo telefônico de Bruno e Macarrão. O Ministério Público havia solicitado o procedimento para os aparelhos utilizados por Bruno e Macarrão nos dias 12 e 13 de outubro.
Em outubro do ano passado, Eliza, que estaria grávida do jogador, afirmou que fora agredida por Bruno, seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e mais duas pessoas, e obrigada a ingerir um líquido abortivo . Um exame de urina, concluído somente oito meses depois, quando Eliza já havia desaparecido, indicou a presença de substâncias que podem ser encontradas em remédios abortivos e plantas.
O desembargador Júlio Cezar Gutierrez, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou liminares em pedidos de habeas corpus para Flávio Caetano Araújo, Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, presos por suspeita de envolvimento no sequestro e morte de Eliza.
Apesar de os habeas corpus serem nominais aos três amigos de Bruno, o goleiro e outros suspeitos constavam nos pedidos como interessados e seriam beneficiados caso a medida fosse concedida. A Justiça mineira já negou 14 habeas corpus em favor do goleiro.
Ao todo, oito pessoas estão presas, suspeitas de envolvimento no crime, além de um primo do atleta, de 17 anos, que foi apreendido após confessar sua participação no caso.
O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário