Mudança > povos vieram para a cidade
Famílias inteiras de pessoas de feições caracterizadas por olhos amendoados e cabelos lisos aparecem periodicamente vendendo artesanatos no Centro de Santa Cruz do Sul. Esses visitantes os indíos de tribos caingangues e guaranis, que, na falta da caça e pesca, foram obrigados a aderir aos princípios do capitalismo e tiram o sustento da venda de seus produtos artesanais.
Em algumas épocas do ano, especialmente próximas do Natal, muitos deles deixam as reservas e vão vender peças fabricadas por suas famílias nas cidades. Este fenômeno não ocorre porque eles querem, mas por necessidade. Sem mata e sem peixes nos rios, eles plantam milho e feijão e vendem seu trabalho para conseguirem dinheiro a fim de comprarem roupas, alimentos e brinquedos para as crianças.
Os índios que vêm a Santa Cruz do Sul são de reservas como as do Salto do Jacuí, Estrela Velha, Serrinha, Engenho Velho, Constantina e Benjamin Constant. Eles ficam acampados em um terreno na Rua Lisboa, Bairro Bom Jesus, cedido pela administração municipal anterior. Dessa forma, os índios que ficavam numa área próxima da Estação Rodoviária, passaram a ter um local com água, banheiro, um tanque e um fogão a gás coletivo.
CUIDADOS
Ao chegar na cidade, eles são acolhidos pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. A assistente social Arani Hax, conta que eles vivem da produção de artesanato, principalmente a cestaria. “Como na reserva eles não têm compradores para seus produtos, então têm que sair para vender”, explica.
Todos os visitantes são cadastrados e recebem lonas para motarem seu acampamento. Também são verificadas as condições de saúde, em especial se a vacinação das crianças está em dia.
É neste local que ainda existe um pouco da tradição indígena, falam suas línguas e vivenciam seus costumes, o que às vezes gera conflitos. Por exemplo, eles já foram denunciados por fazerem fogo no chão para o preparo da sua alimentação.
As crianças também vivem no local, pois a companhia dos filhos faz parte da tradição indígena. Porém, atualmente só menores acompanham os pais, já que as crianças precisam estar na escola para poderem se beneficiar do programa Bolsa Família. Os idiomas do acampamento são diversos. Guaranis e caingangues não se entendem porque suas línguas são diferentes, mas todos falam Português. Os hábitos também não são os mesmos, desde o modo de cozinhar até o modo de sentar e carregar os filhos difere entre os grupos. Por isso, cada um tem seu líder.
Famílias inteiras de pessoas de feições caracterizadas por olhos amendoados e cabelos lisos aparecem periodicamente vendendo artesanatos no Centro de Santa Cruz do Sul. Esses visitantes os indíos de tribos caingangues e guaranis, que, na falta da caça e pesca, foram obrigados a aderir aos princípios do capitalismo e tiram o sustento da venda de seus produtos artesanais.
Em algumas épocas do ano, especialmente próximas do Natal, muitos deles deixam as reservas e vão vender peças fabricadas por suas famílias nas cidades. Este fenômeno não ocorre porque eles querem, mas por necessidade. Sem mata e sem peixes nos rios, eles plantam milho e feijão e vendem seu trabalho para conseguirem dinheiro a fim de comprarem roupas, alimentos e brinquedos para as crianças.
Os índios que vêm a Santa Cruz do Sul são de reservas como as do Salto do Jacuí, Estrela Velha, Serrinha, Engenho Velho, Constantina e Benjamin Constant. Eles ficam acampados em um terreno na Rua Lisboa, Bairro Bom Jesus, cedido pela administração municipal anterior. Dessa forma, os índios que ficavam numa área próxima da Estação Rodoviária, passaram a ter um local com água, banheiro, um tanque e um fogão a gás coletivo.
CUIDADOS
Ao chegar na cidade, eles são acolhidos pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. A assistente social Arani Hax, conta que eles vivem da produção de artesanato, principalmente a cestaria. “Como na reserva eles não têm compradores para seus produtos, então têm que sair para vender”, explica.
Todos os visitantes são cadastrados e recebem lonas para motarem seu acampamento. Também são verificadas as condições de saúde, em especial se a vacinação das crianças está em dia.
É neste local que ainda existe um pouco da tradição indígena, falam suas línguas e vivenciam seus costumes, o que às vezes gera conflitos. Por exemplo, eles já foram denunciados por fazerem fogo no chão para o preparo da sua alimentação.
As crianças também vivem no local, pois a companhia dos filhos faz parte da tradição indígena. Porém, atualmente só menores acompanham os pais, já que as crianças precisam estar na escola para poderem se beneficiar do programa Bolsa Família. Os idiomas do acampamento são diversos. Guaranis e caingangues não se entendem porque suas línguas são diferentes, mas todos falam Português. Os hábitos também não são os mesmos, desde o modo de cozinhar até o modo de sentar e carregar os filhos difere entre os grupos. Por isso, cada um tem seu líder.
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