quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

TJ mostra pesquisa sobre imagem do Judiciário

Na Capital, entrevistas foram feitas no Foro Central, da Tristeza e da Restinga

Uma pesquisa inédita que avaliou a imagem do Poder Judiciário no Rio Grande do Sul mostra que a instituição é a quarta colocada em termos de confiança. O trabalho, que consultou 1.800 pessoas, foi realizado entre os dias 25 de março e 2 de abril de 2009. Uma primeira amostra foi composta de mil questionários aplicados nos domicílios sorteados a partir das unidades censitárias do IBGE em 35 cidades de todas as regiões do Estado.
Uma segunda amostra foi composta de 500 usuários entrevistados diretamente nas comarcas. No caso da Capital, as entrevistas foram realizadas no Foro Central e no Foro da Tristeza e da Restinga. A terceira avaliação foi representativa dos profissionais (advogados e estagiários de Direito), composta de 300 entrevistas realizadas nas comarcas.
O presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ), Arminio José Abreu Lima da Rosa, destacou que a ideia de realizar o levantamento foi saber como a sociedade gaúcha pensa e vê a atuação do Poder Judiciário. "As instituições brasileiras, em diferentes graus, vivem nos últimos anos um certo desgaste, especialmente em função das sucessivas crises", comenta.
De acordo com Arminio, a pesquisa revela a imagem e, sobretudo, aquilo que a sociedade espera da Justiça estadual, e servirá para o planejamento da instituição.

A Pesquisa de Avaliação do Poder Judiciário no Estado mostra que a população busca informações sobre a Justiça através da televisão (74,5%), de usuários do sistema (66,4%) e de advogados (35,7%). Os jornais são outra modalidade de informação para 39,6% da população, para 31,8% dos usuários e de 41,7% para advogados. Já a internet é utilizada por 79% dos advogados.
A população entrevistada nos domicílios e os usuários apontaram o caso Isabela Nardoni e as notícias relativas ao caso Daslu como as informações mais recentes sobre o Poder Judiciário que assistiram. Já 63,2% da população desconhece a página do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul na internet. Os usuários do sistema (60,8%) também não conhecem o site. No entanto, 95,7% dos advogados conhecem e já acessaram a página eletrônica do TJ.
Arminio disse que a demanda por serviços no Estado é crescente e contestou a crítica do presidente da Federasul, José Paulo Cairoli, que afirmou durante o balanço que o Judiciário gaúcho não colabora para o ajuste fiscal.


Jornal do Comércio

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Verbratec© Desktop.