RIO - Vítimas do terremoto que destruiu a capital do Haiti na terça-feira foram abandonadas por médicos e enfermeiras em um hospital improvisado na sexta-feira depois que funcionários das Nações Unidas ordenaram a evacuação do lugar por motivos de segurança. O único que permaneceu foi o médico correspondente-chefe da emissora americana CNN, Sanjay Gupta. Ele cuidou das necessidades dos 25 pacientes, mas sem suprimentos não havia muito o que fazer, e pacientes continuavam a chegar. No cenário de calamidade que toma conta do Haiti, o controle operacional de serviços elementares à população estão a cargo de países estrangeiros e a entidades de ajuda internacional.
- Nunca estive numa situação dessas. Isso é completamente ridículo - disse Gupta.
Com uma carência de serviços médicos na capital haitiana, ambulâncias não tinham outro lugar para onde levar os pacientes, alguns deles com ferimentos graves - amputações e ferimentos na cabeça. Outros tinham perdido muito sangue e não havia estoque para transfusões.
Ao longo da noite, Gupta disse que alguns talvez não chegassem vivos à manhã do dia seguinte.
De acordo com Gupta, os médicos belgas que estavam no local não queriam deixar os pacientes, mas receberam ordem das Nações Unidas para o fazer e ônibus foram enviados ao local para transportá-los.
- Existe uma preocupação com tumultos não longe daqui - e isso é parte do problema - disse Gupta. - O que é impressionante para mim como médico é que pacientes que recém tinham passado por cirurgia, pacientes que estão em estado grave, estão sendo deixados sozinhos, sem ninguém para se importar com eles.
- Nunca estive numa situação dessas. Isso é completamente ridículo - disse Gupta.
Com uma carência de serviços médicos na capital haitiana, ambulâncias não tinham outro lugar para onde levar os pacientes, alguns deles com ferimentos graves - amputações e ferimentos na cabeça. Outros tinham perdido muito sangue e não havia estoque para transfusões.
Ao longo da noite, Gupta disse que alguns talvez não chegassem vivos à manhã do dia seguinte.
De acordo com Gupta, os médicos belgas que estavam no local não queriam deixar os pacientes, mas receberam ordem das Nações Unidas para o fazer e ônibus foram enviados ao local para transportá-los.
- Existe uma preocupação com tumultos não longe daqui - e isso é parte do problema - disse Gupta. - O que é impressionante para mim como médico é que pacientes que recém tinham passado por cirurgia, pacientes que estão em estado grave, estão sendo deixados sozinhos, sem ninguém para se importar com eles.
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