Muitos moradores da capital têm medo de retornar às suas casas
Dezenas de milhares de haitianos passaram a segunda noite seguida nas ruas, após o terremoto. Muitos moradores da capital Porto Príncipe desabrigados ou com medo de novos tremores, se agrupavam em lugares abertos para passar a noite, muitos deles próximos a escombros e corpos. A situação na cidade é de desespero, sem sinais de um esforço de resgate coordenado, com suprimentos médicos escassos e com ajuda humanitária apenas começando a chegar. Pessoas, entre elas crianças, dormiram ao lado de corpos em decomposição.
O que mais chama a atenção na cidade, ainda mais que os escombros e a poeira, é a quantidade de corpos sob cobertores por todos os lados.
A busca por sobreviventes sob os escombros entrou madrugada adentro, auxiliada pela chegada de ajuda material e de equipes de resgate enviadas por vários países.
Testemunhas afirmam que muitos tentavam escavar os escombros com as mãos ou com ferramentas simples para tentar encontrar vítimas que possam estar soterradas.
A Cruz Vermelha Internacional estima que até 3 milhões de pessoas tenham sido afetadas pelo terremoto.
O presidente René Preval, que escapou ileso após o desabamento do palácio presidencial, disse não ter uma estimativa oficial do número de mortos, mas que ouviu que eles podem chegar a 50 mil.
O terremoto de magnitude 7 na escala Richter, o pior no país em dois séculos, ocorreu às 16h53 de terça-feira (19h53 de Brasília), com epicentro a apenas 15 quilômetros da capital.
Segundo Roger Searle, professor do Departamento de Ciências Geológicas da Universidade de Durham, na Grã-Bretanha, a energia liberada pelo tremor foi equivalente à explosão de meio milhão de toneladas de dinamite.
Edson Fonseca-Publicado em 14/01/2002
Jornale
Dezenas de milhares de haitianos passaram a segunda noite seguida nas ruas, após o terremoto. Muitos moradores da capital Porto Príncipe desabrigados ou com medo de novos tremores, se agrupavam em lugares abertos para passar a noite, muitos deles próximos a escombros e corpos. A situação na cidade é de desespero, sem sinais de um esforço de resgate coordenado, com suprimentos médicos escassos e com ajuda humanitária apenas começando a chegar. Pessoas, entre elas crianças, dormiram ao lado de corpos em decomposição.
O que mais chama a atenção na cidade, ainda mais que os escombros e a poeira, é a quantidade de corpos sob cobertores por todos os lados.
A busca por sobreviventes sob os escombros entrou madrugada adentro, auxiliada pela chegada de ajuda material e de equipes de resgate enviadas por vários países.
Testemunhas afirmam que muitos tentavam escavar os escombros com as mãos ou com ferramentas simples para tentar encontrar vítimas que possam estar soterradas.
A Cruz Vermelha Internacional estima que até 3 milhões de pessoas tenham sido afetadas pelo terremoto.
O presidente René Preval, que escapou ileso após o desabamento do palácio presidencial, disse não ter uma estimativa oficial do número de mortos, mas que ouviu que eles podem chegar a 50 mil.
O terremoto de magnitude 7 na escala Richter, o pior no país em dois séculos, ocorreu às 16h53 de terça-feira (19h53 de Brasília), com epicentro a apenas 15 quilômetros da capital.
Segundo Roger Searle, professor do Departamento de Ciências Geológicas da Universidade de Durham, na Grã-Bretanha, a energia liberada pelo tremor foi equivalente à explosão de meio milhão de toneladas de dinamite.
Edson Fonseca-Publicado em 14/01/2002
Jornale
a minha lama chor,de ver,tantso ser,humano sofre,por calsa,de,cada um de nois,mesmo,devemos,busca a jesus sobe todas as coisas,e ora uns pelos,outros,estamos orando,por voçés haitianos.jesus e bençoi o haiti.
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