O etanol produzido no Brasil é o mais eficaz e o menos poluente do mundo, segundo avaliação da Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA). De acordo com o órgão norte-americano, o biocombustível brasileiro reduz as emissões de gases causadores de efeito estufa em 61%, levando-se em conta a quantidade emitida pela gasolina, enquanto a redução proporcionada pelo etanol de milho dos Estados Unidos é de 15% e a do biodiesel europeu varia entre 20% e 30%.
Na opinião de especialistas em sustentabilidade energética, o reconhecimento feito pela EPA abre um mercado importante para o etanol brasileiro no exterior, em pleno contexto de tensão no que diz respeito a luta contra as emissões de dióxido de carbono (CO2) e o aquecimento global. O álcool produzido no Brasil é considerado um "biocombustível avançado" pela agência norte-americana.
"Trata-se de uma excelente notícia para o etanol brasileiro, pois a disponibilidade de um biocombustível avançado e comercialmente viável é um elemento importante para a estratégia americana de redução de emissões de gases de efeito estufa", destacou ao Jornal do Brasil o professor da Unicamp Luís Augusto Barbosa Cortez. No entanto, segundo o pesquisador, a provável abertura do mercado criará uma demanda que só poderá ser suprida caso o país obtenha um considerável avanço tecnológico.
Cortez defende o aumento de investimentos em pesquisa para o aperfeiçoamento do etanol de primeira geração, além do crescimento da produção do etanol celulósico. Para o pesquisador, a escolha por esta última alternativa aumentará a produtividade sem a necessidade de expansão das áreas plantadas de cana-de açúcar. Atualmente, linhas de pensamento que vão de grupos de estudiosos até ambientalistas contestam a ideia de "ecoeficiência" associada ao biocombustível, em razão do constante desmatamento para este fim.
"Essa boa notícia precisa ser acompanhada de investimentos para que o etanol tenha melhores indicadores, como custo de produção, redução de consumo de fertilizantes, produtividade agroindustrial, condições de trabalho no campo e redução de queimadas. A sustentabilidade do etanol tem que ser considerada em suas dimensões ambientais, sociais e econômicas", concluiu Cortez.
Na opinião de especialistas em sustentabilidade energética, o reconhecimento feito pela EPA abre um mercado importante para o etanol brasileiro no exterior, em pleno contexto de tensão no que diz respeito a luta contra as emissões de dióxido de carbono (CO2) e o aquecimento global. O álcool produzido no Brasil é considerado um "biocombustível avançado" pela agência norte-americana.
"Trata-se de uma excelente notícia para o etanol brasileiro, pois a disponibilidade de um biocombustível avançado e comercialmente viável é um elemento importante para a estratégia americana de redução de emissões de gases de efeito estufa", destacou ao Jornal do Brasil o professor da Unicamp Luís Augusto Barbosa Cortez. No entanto, segundo o pesquisador, a provável abertura do mercado criará uma demanda que só poderá ser suprida caso o país obtenha um considerável avanço tecnológico.
Cortez defende o aumento de investimentos em pesquisa para o aperfeiçoamento do etanol de primeira geração, além do crescimento da produção do etanol celulósico. Para o pesquisador, a escolha por esta última alternativa aumentará a produtividade sem a necessidade de expansão das áreas plantadas de cana-de açúcar. Atualmente, linhas de pensamento que vão de grupos de estudiosos até ambientalistas contestam a ideia de "ecoeficiência" associada ao biocombustível, em razão do constante desmatamento para este fim.
"Essa boa notícia precisa ser acompanhada de investimentos para que o etanol tenha melhores indicadores, como custo de produção, redução de consumo de fertilizantes, produtividade agroindustrial, condições de trabalho no campo e redução de queimadas. A sustentabilidade do etanol tem que ser considerada em suas dimensões ambientais, sociais e econômicas", concluiu Cortez.
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