A ex-modelo somali Waris Dirie foi anunciada como madrinha do camarote do Bar Brahma (um dos mais tradicionais de São Paulo, localizado no famoso cruzamento das avenidas Ipiranga com São João). Wires ficou conhecida no mundo todo por sua luta contra a mutilação genital feminina, prática da qual foi vítima aos cinco anos de idade.
Nascida na região de Gallcaio, no deserto somali, em uma família de nômades, Wires, aos 13 anos, decidiu fugir da família que a queria ver casada com um homem de 60 anos de idade. Durante a fuga, a menina atravessou o deserto da Somália a pé.
Depois que saiu de África, Wires foi para Londres onde trabalhou como empregada doméstica a atendente do McDonald’s. Aos 18 anos, foi descoberta pelo fotógrafo Terence Donovan e se tornou uma modelo com fama internacional.
Em 1997, a modelo lançou a sua biografia. O livro, com o título em inglês de Desert Flower foi publicado nos Estados Unidos. A publicação, em pouco tempo, virou um best seller e foi lançado em diversos países. Segundo o site oficial de Wires, o livro já vendeu 11 milhões de cópias ao redor do mundo.
A fundação que leva seu nome (http://www.waris-dirie-foundation.com/) foi criada em 2002 com sede em Viena, na Áustria. Wires, desde então, trava uma batalha para denunciar os países que permitem esse tipo de violência contra as meninas e cobrar das autoridades o fim da prática.
Atualmente, Wires é embaixadora especial da ONU para a Eliminação da Mutilação Genital Feminina. Ela viaja o mundo para participar de conferências sobre o tema.
Segundo dados da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância),cerca de três milhões de meninas se tornam vítimas da mutilação genital a cada ano. A prática é comum em 28 países africanos. Fora do continente, a mutilação é realizada em países árabes como Omã e Iêmen. O método consiste na amputação do clitóris da mulher. O ato estaria baseado em costumes religiosos e tradições locais.
Essa será a primeira vez que Waris Dirie vem ao Brasil. A camarote Brahma tem como tema este ano a África.
Nascida na região de Gallcaio, no deserto somali, em uma família de nômades, Wires, aos 13 anos, decidiu fugir da família que a queria ver casada com um homem de 60 anos de idade. Durante a fuga, a menina atravessou o deserto da Somália a pé.
Depois que saiu de África, Wires foi para Londres onde trabalhou como empregada doméstica a atendente do McDonald’s. Aos 18 anos, foi descoberta pelo fotógrafo Terence Donovan e se tornou uma modelo com fama internacional.
Em 1997, a modelo lançou a sua biografia. O livro, com o título em inglês de Desert Flower foi publicado nos Estados Unidos. A publicação, em pouco tempo, virou um best seller e foi lançado em diversos países. Segundo o site oficial de Wires, o livro já vendeu 11 milhões de cópias ao redor do mundo.
A fundação que leva seu nome (http://www.waris-dirie-foundation.com/) foi criada em 2002 com sede em Viena, na Áustria. Wires, desde então, trava uma batalha para denunciar os países que permitem esse tipo de violência contra as meninas e cobrar das autoridades o fim da prática.
Atualmente, Wires é embaixadora especial da ONU para a Eliminação da Mutilação Genital Feminina. Ela viaja o mundo para participar de conferências sobre o tema.
Segundo dados da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância),cerca de três milhões de meninas se tornam vítimas da mutilação genital a cada ano. A prática é comum em 28 países africanos. Fora do continente, a mutilação é realizada em países árabes como Omã e Iêmen. O método consiste na amputação do clitóris da mulher. O ato estaria baseado em costumes religiosos e tradições locais.
Essa será a primeira vez que Waris Dirie vem ao Brasil. A camarote Brahma tem como tema este ano a África.
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