De acordo com pesquisa realizada em Cingapura, quem toma mais que duas latinhas da bebida por semana tem mais chances de desenvolver a doença
Um estudo realizado pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, afirma que beber mais que duas latinhas de refrigerante por semana pode causar câncer de pâncreas. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (8) na revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention.
De acordo com Mark Pereira, que liderou o estudo em Minnesota, os altos níveis de açúcar encontrados em refrigerantes podem aumentar o nível de insulina no organismo, o que, para ele, contribui para o crescimento de células de câncer no pâncreas. A insulina, que ajuda o organismo a metabolizar o açúcar, é produzida no pâncreas.
Alguns pesquisadores, como Pereira, acreditam que a ingestão de açúcar pode favorecer o aparecimento do câncer, embora já tenha sido provado que a tese é contraditória.
O estudo foi realizado com 60.524 homens e mulheres em Cingapura. Eles foram acompanhados por 14 anos. Durante esse período, 140 dos voluntários desenvolveram câncer no pâncreas. Aqueles que bebiam duas ou mais refrigerantes por semana apresentaram um risco mais elevado (87%) de desenvolver a doença.
Pereira disse acreditar que as conclusões se aplicam a outros lugares do mundo. "Cingapura é um país com um sistema de saúde excelente. Os passatempos favoritos da população são comer e fazer compras. Dessa maneira, acredito que os resultados podem ser aplicáveis a outros países ocidentais", diz o pesquisador.
Para Susan Mayne, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, é preciso ter cautela com os resultados. "Embora esse estudo aponte esse risco, a conclusão foi baseada em um número relativamente pequeno de casos. Não fica claro se isso é uma associação causal ou não", diz.
“O consumo de refrigerantes em Cingapura foi associado a diversos outros comportamentos nocivos para a saúde, como o tabagismo e o consumo de carne vermelha", diz Susan. Outras pesquisas relacionaram o câncer de pâncreas à carne vermelha torrada.
O estudo também é questionado por Ang Peng Tiam, diretor médico do Parkway Cancer Center, em Cingapura. "Se, de fato, o açúcar é a causa de câncer de pâncreas, então esse risco deveria ser observado em muitas outras dietas, como, por exemplo, nas pessoas que comem uma grande quantidade de arroz ou doces”, diz.
“Eu bebo mais que duas latas de refrigerante por semana e não vou mudar o meu hábito apenas por causa desse relatório”, afirmou Tiam.
O câncer de pâncreas é uma das formas mais mortais da doença.Estima-se que existam 230 mil casos no mundo todo. Somente nos Estados Unidos, 37.680 pessoas foram diagnosticadas com câncer de pâncreas no ano passado. 34.290 morreram da doença.
De acordo com a American Cancer Society, a taxa de cinco anos de sobrevida para pacientes com câncer de pâncreas é de cerca de 5 por cento.
Um estudo realizado pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, afirma que beber mais que duas latinhas de refrigerante por semana pode causar câncer de pâncreas. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (8) na revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention.
De acordo com Mark Pereira, que liderou o estudo em Minnesota, os altos níveis de açúcar encontrados em refrigerantes podem aumentar o nível de insulina no organismo, o que, para ele, contribui para o crescimento de células de câncer no pâncreas. A insulina, que ajuda o organismo a metabolizar o açúcar, é produzida no pâncreas.
Alguns pesquisadores, como Pereira, acreditam que a ingestão de açúcar pode favorecer o aparecimento do câncer, embora já tenha sido provado que a tese é contraditória.
O estudo foi realizado com 60.524 homens e mulheres em Cingapura. Eles foram acompanhados por 14 anos. Durante esse período, 140 dos voluntários desenvolveram câncer no pâncreas. Aqueles que bebiam duas ou mais refrigerantes por semana apresentaram um risco mais elevado (87%) de desenvolver a doença.
Pereira disse acreditar que as conclusões se aplicam a outros lugares do mundo. "Cingapura é um país com um sistema de saúde excelente. Os passatempos favoritos da população são comer e fazer compras. Dessa maneira, acredito que os resultados podem ser aplicáveis a outros países ocidentais", diz o pesquisador.
Para Susan Mayne, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, é preciso ter cautela com os resultados. "Embora esse estudo aponte esse risco, a conclusão foi baseada em um número relativamente pequeno de casos. Não fica claro se isso é uma associação causal ou não", diz.
“O consumo de refrigerantes em Cingapura foi associado a diversos outros comportamentos nocivos para a saúde, como o tabagismo e o consumo de carne vermelha", diz Susan. Outras pesquisas relacionaram o câncer de pâncreas à carne vermelha torrada.
O estudo também é questionado por Ang Peng Tiam, diretor médico do Parkway Cancer Center, em Cingapura. "Se, de fato, o açúcar é a causa de câncer de pâncreas, então esse risco deveria ser observado em muitas outras dietas, como, por exemplo, nas pessoas que comem uma grande quantidade de arroz ou doces”, diz.
“Eu bebo mais que duas latas de refrigerante por semana e não vou mudar o meu hábito apenas por causa desse relatório”, afirmou Tiam.
O câncer de pâncreas é uma das formas mais mortais da doença.Estima-se que existam 230 mil casos no mundo todo. Somente nos Estados Unidos, 37.680 pessoas foram diagnosticadas com câncer de pâncreas no ano passado. 34.290 morreram da doença.
De acordo com a American Cancer Society, a taxa de cinco anos de sobrevida para pacientes com câncer de pâncreas é de cerca de 5 por cento.
Cerveja ajuda a combater a osteoporose
Os apreciadores de cerveja já têm um motivo a mais para levantar um novo brinde. Uma pesquisa do Departamento de Ciência dos Alimentos e Tecnologia da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, diz que o consumo moderado de alguns tipos de cerveja pode ajudar a combater a osteoporose.
Segundo os pesquisadores, a cerveja seria uma fonte importante de silício, componente que contribui para melhorar a densidade óssea.
Os cientistas analisaram cem marcas de cervejas comerciais e verificaram que elas tinham uma quantidade de silício entre 6,4 miligramas por litro e 56,5 miligramas por litro.
O silício é encontrado no grão da cevada utilizado para a fabricação do malte da cerveja e também, em menor quantidade, no lúpulo. As cervejas com as maiores quantidades de silício são as ales (de fermentação a temperaturas mais altas) claras e as lagers (com baixa fermentação ou fermentação a frio).
Nas cervejas escuras, o processo de torração dos grãos de cevada reduziria a quantidade de silício. As cervejas feitas com trigo, segundo os pesquisadores, teriam uma quantidade pequena de silício.
Não existem recomendações mínimas para o consumo de silício, já que, segundo o Departamento de Agricultura do governo americano, o consumo do mineral não é considerado essencial.
Mas, atenção: alguns nutricionistas advertem que os possíveis benefícios da cerveja podem ser cancelados pelo consumo excessivo de álcool, já que a ingestão de mais de duas doses de álcool por dia aumenta o risco de fraturas dos ossos.
Época
Olá Boa tarde.
ResponderExcluirMeu nome é Rafael, sou pesquisador sobre o câncer e suas patologias.
Há algum tempo eu tive um caso bem grave de câncer na minha família, onde foi muito complicado lidar com isso, pois uma
tia minha estava bastante desanimada e abatida e procurava muita força comigo, então tive sempre que estar e me mostrar
bem perante ela, para nunca desanima-la do tratamento, ela estava com Câncer de Pâncreas
Um dia,na internet, procurando mais sobre câncer, foi onde encontrei o site institucional do Hospital de Câncer de
Barretos, onde tirei muitas dúvidas que tinha e como ajudar a meu tio com seu caso, tendo muito apoio e juda com tudo
que precisei.
Quem quiser acessar e dar uma olhada:
www.cliquecontraocancer.com.br
Abraços a todos.
Oi Rafael, agradecemos muito sua visita e suas dicas.
ResponderExcluirPrometemos entrar no site e postar em breve.
Abraços
Maria Célia e Carmen