segunda-feira, 1 de março de 2010

Alienação Parental: Profissionais devem proceder a avaliação cuidadosa


Existe um sério problema que muito de nós conhecemos ou vivenciamos e que vem aumentando os transtornos causados pela alienação parental: A perícia irresponsável e mal feita! A questão da incompetência de muitos dos psicólogos envolvidos é difícil de se resolver , mas podemos, quem sabe, ao menos atenuar os equivocos se um roteiro de avaliação fosse fornecido em uma perícia. Por experiência própria eu afirmo que um perito pode basear um laudo em diagnósticos inverídicos fornecido pelo alienador. O perito então pode ser completamente manipulado pelo alienador e o resultado disso é catastrófico! Vejam o trecho do livro de Síndrome de Alienação Parental e a Tirania do Guardião (M.A. Pisano Motta): "(...) Muitos indutores de SAP
têm um comportamento psicótico na instalação da síndrome em seus filhos, mas não apresentam psicopatia em relação a outros aspectos de sua vida. A psicopatia parece eclodir com a disputa de guarda, por exemplo.(... ) A psicopatia tem como característica a tendência a mentir, ocultar fatos,manipular pessoas e dados ...." É certo que muitos alienadores são inteligentes (como são muito psicopatas - a história mostra isso) e podem arquitetar muito bem uma história inverídica. Se o perito compra essa história do alineador sem usar qq critério irá por "achismo" confirmar tal história e o imbróglio estará formado. Informações básicas em uma pericia como (1) - como se deu separação do casal e o que ocoreu depois, (2) - o relacionamento entre genitor alienado e filho ANTES e DEPOIS da separação e (3) - o estado sócio-afetivo da criança ANTES e DEPOIS da separação sao ELEMENTOS ESSENCIAIS para um avaliação correta e podem ser indicativos da alienação. Esse tipo de informação não é difícil do perito obter, pois ele pode perfeitamente -com um pouco de esforço- obter informações junto a professores, empregada do casal, familia MATERNA E PATERNA (ver se há conflitos ou não aqui!), amigos e conhecidos do casal e da criança. Parece extremamente óbvio, não? Mas pelo visto os peritos não se dão o trabalho de investigar isso e acabam ouvindo a versão do alienador e simplemente se aliam a ele e compram essa história. Não bastasse tudo isso alguns psicólgos usam testes indevidos. Fazem interpretações subjetivas e ERRADAS de testes aplicados e a situação se agrava mais ainda. Não dá para descrever agravidade disso, afinal o alienador vira herói e salvador da criança e o alienado um monstro. E no fim quem é destruído é a criança! E tudo isso é ENDOSSADO POR UM PROFISSIONAL! O que sinto é que muitos dos peritos simplesmente não tem critério ou então usam critérios equivocados. É preciso atentarmos a esse problema. Eu creio que a presença de um protocolo mínimo poderia ajudar a atenuar esse problema. Imagino que haja discordâncias entre psicólogos e nem sempre a padronização é fácil de ser feita. Porém, não buscar informações passadas é UM GRAVE EQUIVOCO. Uma criança não poderia ser avaliada por sintomas existentes atualmente, mas somente comparando seu estado atual e pregresso (i.e. qdo vivia ao lado do genitor alienado). Será que esse peritos não entendem isso!!!! NÃO, NÃO ENTENDEM! E digo, psicólogos respeitados, de renome, não fazem isso! Por isso que digo se eles tiverem um roteiro minimo em mãos talvez possamos atenuar esses inúmeros equívocos.

É PRECISO UM PROTOCOLO MINIMO PARA AVALIAR SE EXISTE ALIENAÇÃO, E SOBRETUDO SE UMA
DENUNCIA DE ABUSO É FALSA OU VERDADEIRA!


Por Otávio Marques

Para Grupo Apase Yahoo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Verbratec© Desktop.