Torcedores africanos vêm protestando contra os preços e a forma de venda dos ingressos para os jogos da Copa do Mundo de 2010, que começa em 100 dias na África do Sul, alegando que estão sendo excluídos do evento realizado em seu próprio continente.
"Vender ingressos pela internet é muito irreal", disse o bibliotecário camaronês e amante de futebol Kini Nsom Sylvanus ao programa de rádio World Today da BBC.
"Checar meu e-mail já é algo muito difícil, imagine visitar um site da Fifa para conseguir um ingresso. Isso vai excluir muitas pessoas", criticou.
A exigência de um cartão de crédito para adquirir os ingressos também é um obstáculo para grande parte dos africanos, que não possuem tal ferramenta de pagamento.
Finalmente, os africanos protestam contra os preços dos ingressos. Para assistir uma partida da Copa, um torcedor tem de pagar entre US$ 80 e 900 (os valores variam de acordo com a posição do assento e com a importância do jogo).
Há ingressos mais baratos, custando US$ 20, mas são vendidos exclusivamente para residentes da África do Sul e cadeirantes.
"Estou muito infeliz com isso", lamentou o camaronês, que se disse ao menos muito satisfeito por sua seleção ter se classificado para a primeira Copa na África.
"Eu posso andar através do fogo pelos Leões (como é conhecida a seleção camaronesa), então imagine a alegria no meu coração", declarou Sylvanus.
Descontos
A Fifa, porém, nega que os torcedores africanos estejam sendo excluídos da Copa da África do Sul.
"Essa será uma verdadeira Copa do Mundo africana", garantiu Jerome Valcke em entrevista à BBC.
Valcke disse que a entidade que controla o futebol mundial está tentando negociar com as companhias aéreas para que ofereçam passagens com desconto para os africanos. Além disso, há planos para disponibilizar ainda mais ingressos para os torcedores sul-africanos.
Segundo o diretor da Fifa, de um total de 2,9 milhões de ingressos da Copa disponíveis, 2,3 milhões já foram vendidos, sendo que as entradas para dez partidas já estariam esgotadas.
Por isso, ele garante que a maioria dos estádios estará lotada, apesar das notícias amplamente divulgadas pela imprensa internacional de que a venda de ingressos estaria caminhando devagar.
"Vender ingressos pela internet é muito irreal", disse o bibliotecário camaronês e amante de futebol Kini Nsom Sylvanus ao programa de rádio World Today da BBC.
"Checar meu e-mail já é algo muito difícil, imagine visitar um site da Fifa para conseguir um ingresso. Isso vai excluir muitas pessoas", criticou.
A exigência de um cartão de crédito para adquirir os ingressos também é um obstáculo para grande parte dos africanos, que não possuem tal ferramenta de pagamento.
Finalmente, os africanos protestam contra os preços dos ingressos. Para assistir uma partida da Copa, um torcedor tem de pagar entre US$ 80 e 900 (os valores variam de acordo com a posição do assento e com a importância do jogo).
Há ingressos mais baratos, custando US$ 20, mas são vendidos exclusivamente para residentes da África do Sul e cadeirantes.
"Estou muito infeliz com isso", lamentou o camaronês, que se disse ao menos muito satisfeito por sua seleção ter se classificado para a primeira Copa na África.
"Eu posso andar através do fogo pelos Leões (como é conhecida a seleção camaronesa), então imagine a alegria no meu coração", declarou Sylvanus.
Descontos
A Fifa, porém, nega que os torcedores africanos estejam sendo excluídos da Copa da África do Sul.
"Essa será uma verdadeira Copa do Mundo africana", garantiu Jerome Valcke em entrevista à BBC.
Valcke disse que a entidade que controla o futebol mundial está tentando negociar com as companhias aéreas para que ofereçam passagens com desconto para os africanos. Além disso, há planos para disponibilizar ainda mais ingressos para os torcedores sul-africanos.
Segundo o diretor da Fifa, de um total de 2,9 milhões de ingressos da Copa disponíveis, 2,3 milhões já foram vendidos, sendo que as entradas para dez partidas já estariam esgotadas.
Por isso, ele garante que a maioria dos estádios estará lotada, apesar das notícias amplamente divulgadas pela imprensa internacional de que a venda de ingressos estaria caminhando devagar.
Contagem regressiva
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse não ter dúvidas de que, em cem dias, a África do Sul estará pronta para sediar a Copa do Mundo. Valcke também demonstrou confiança de que todos os estádios e estruturas de transporte estarão prontos a tempo.
Blatter negou que a cidade sul-africana de Durban estaria atrasada nos preparativos para a Copa e lamentou o fato de colocarem em dúvida a capacidade sul-africana e da Fifa de cumprirem os prazos.
"Isso é ruim. Quando há dúvida, não há confiança. Para mim e para a Fifa, isso nos incomoda as vezes", disse.
O presidente da Fifa participa de uma inspeção aos dez estádios da Copa. Todos eles estão prontos, sendo que apenas dois deles ainda não receberam partidas inaugurais.
As reformas nos principais aeroportos de Johanesburgo, Cidade do Cabo e Bloemfontein já estão concluídas também. O aeroporto de Durban será inaugurado em maio.
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