Um menino brasileiro de cinco anos, morto em um hotel na Suíça, onde estava em companhia do pai, foi enterrado na manhã desta sexta-feira em Zurique. Ele foi vítima de um crime que chocou o país e ganhou destaque nos principais jornais suíços.
Segundo a imprensa, o principal suspeito é o pai, Gustav, de nacionalidade suíça, que tinha conseguido a guarda da criança, apesar de ter sido condenado pelo ataque a outro filho, em 1990.
De acordo com o escritório do advogado Burkard J. Wolf, que representou a mãe, uma brasileira identificada apenas como Marciana, no início do processo de disputa pela guarda pelo menino Florian, as autoridades locais haviam sido alertadas sobre os antecedentes do pai por meio de uma carta de fevereiro de 2008.
Segundo informações do escritório à BBC Brasil, a carta mencionava a tentativa de assassinato do outro filho de Gustav, Reto G., que tinha 13 anos na época. Condenado pelo crime, Gustav passou 8 anos na prisão, de onde saiu em 1999.
De acordo com a imprensa suíça, Florian teria sido morto pelo pai, de 60 anos, em um quarto de hotel na cidade de Winthertur, na sexta-feira passada, véspera do seu aniversário de cinco anos.
O caso ganhou as manchetes no jornais suíços e causou indignação no país, devido à suspeita levantada pela imprensa em relação ao pai do menino. Os jornais destacam o fato de o pai ter conseguido a custódia sobre Florian em uma disputa na Justiça com a mãe do menino, apesar de seu histórico de violência e do ataque contra seu filho há 20 anos.
A própria vítima desse ataque, Reto G., hoje inválido, com 33 anos de idade, tinha prestado depoimento a pedido dos advogados da mãe durante a disputa da guarda de Florian em 2008, alertando as autoridades sobre os antecedentes de violência do pai.
Segundo os jornais suíços, o diretor para Justiça de Zurique, Markus Notter, ordenou uma investigação sobre o processo de concessão de guarda de Florian pelas autoridades de Bonstteten, onde o menino morava com o pai.
As causas da morte de Florian ainda não foram reveladas. Procurada pela BBC Brasil, a polícial de Zurique informou que apenas a Procuradoria poderia fornecer informações sobre o caso. As autoridades também não deram informações sobre o paradeiro do pai. Há relatos na imprensa de que ele teria tentado se matar.
Marciana e Gustav se conheceram na Espanha. Eles não eram casados, mas resolveram viver juntos em Bonstetten, na Suíça, depois do nascimento de Florian, em 27 de fevereiro de 2005, em Valencia.
No início de 2008, o casal se separou e Marciana considerou voltar ao Brasil levando o garoto consigo, o que motivou a disputa pela guarda de Florian na Justiça.
O ataque em 1990 contra o filho Reto se deu após Gustav levar o garoto de 13 anos para uma excursão, segundo a imprensa. Gustav estrangulou-o até que perdesse os sentidos, deu-lhe um golpe com um pedaço de pau e o jogou em um barranco de 30 metros.
O garoto sofreu várias fraturas e ferimentos na cabeça e hoje é inválido.
Segundo a imprensa, o principal suspeito é o pai, Gustav, de nacionalidade suíça, que tinha conseguido a guarda da criança, apesar de ter sido condenado pelo ataque a outro filho, em 1990.
De acordo com o escritório do advogado Burkard J. Wolf, que representou a mãe, uma brasileira identificada apenas como Marciana, no início do processo de disputa pela guarda pelo menino Florian, as autoridades locais haviam sido alertadas sobre os antecedentes do pai por meio de uma carta de fevereiro de 2008.
Segundo informações do escritório à BBC Brasil, a carta mencionava a tentativa de assassinato do outro filho de Gustav, Reto G., que tinha 13 anos na época. Condenado pelo crime, Gustav passou 8 anos na prisão, de onde saiu em 1999.
De acordo com a imprensa suíça, Florian teria sido morto pelo pai, de 60 anos, em um quarto de hotel na cidade de Winthertur, na sexta-feira passada, véspera do seu aniversário de cinco anos.
O caso ganhou as manchetes no jornais suíços e causou indignação no país, devido à suspeita levantada pela imprensa em relação ao pai do menino. Os jornais destacam o fato de o pai ter conseguido a custódia sobre Florian em uma disputa na Justiça com a mãe do menino, apesar de seu histórico de violência e do ataque contra seu filho há 20 anos.
A própria vítima desse ataque, Reto G., hoje inválido, com 33 anos de idade, tinha prestado depoimento a pedido dos advogados da mãe durante a disputa da guarda de Florian em 2008, alertando as autoridades sobre os antecedentes de violência do pai.
Segundo os jornais suíços, o diretor para Justiça de Zurique, Markus Notter, ordenou uma investigação sobre o processo de concessão de guarda de Florian pelas autoridades de Bonstteten, onde o menino morava com o pai.
As causas da morte de Florian ainda não foram reveladas. Procurada pela BBC Brasil, a polícial de Zurique informou que apenas a Procuradoria poderia fornecer informações sobre o caso. As autoridades também não deram informações sobre o paradeiro do pai. Há relatos na imprensa de que ele teria tentado se matar.
Marciana e Gustav se conheceram na Espanha. Eles não eram casados, mas resolveram viver juntos em Bonstetten, na Suíça, depois do nascimento de Florian, em 27 de fevereiro de 2005, em Valencia.
No início de 2008, o casal se separou e Marciana considerou voltar ao Brasil levando o garoto consigo, o que motivou a disputa pela guarda de Florian na Justiça.
O ataque em 1990 contra o filho Reto se deu após Gustav levar o garoto de 13 anos para uma excursão, segundo a imprensa. Gustav estrangulou-o até que perdesse os sentidos, deu-lhe um golpe com um pedaço de pau e o jogou em um barranco de 30 metros.
O garoto sofreu várias fraturas e ferimentos na cabeça e hoje é inválido.
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