Pesquisa revela que casais que mantêm vida profissional e dividem tarefas se separam menos
Quando as mulheres deixaram de se dedicar integralmente às suas casas para se dedicar à carreira, muita gente profetizou o fim do casamento. Mas os números vêm provando exatamente o contrário.
Embora, até hoje, o sucesso financeiro da mulher seja frequentemente considerado uma ameaça ao marido, de acordo com pesquisas, os resultados indicam que mudanças relacionadas ao casamento, entre elas o fato de a mulher trabalhar fora e muitas vezes até mesmo ganhando mais do que os homens, têm um efeito positivo. Contribuem, inclusive, para uniões mais felizes e queda dos divórcios.
Um relatório divulgado em janeiro pelo Centro de Pesquisas Pew, nos Estados Unidos, sobre a chamada "ascensão das esposas", trouxe o debate à tona outra vez. A pesquisa constatou que, em quase um terço dos casais americanos casados, a mulher tem grau de instrução superior ao do marido. E, embora os homens ainda ganhem mais, elas hoje são as provedoras principais de 22% dos casais, contra 7% em 1970.
A transformação tem um efeito surpreendente sobre a estabilidade conjugal, contribuindo para uma queda nos índices de divórcio e para uniões mais felizes. Nos Estados Unidos, a taxa de divórcio foi caindo à medida que as mulheres foram tendo mais ganhos econômicos. O pico de 23 divórcios para cada mil casais no final da década de 1970 foi caindo até chegar a 17 para cada mil.
Hoje, as estatísticas mostram que, geralmente, quanto mais independência econômica e educação a mulher tiver, mais tempo ela permanecerá casada. De acordo com uma pesquisa divulgada em 2009 pelo Center for American Progress, nos estados nos quais o número de esposas que trabalha é menor, a taxa de divórcio é maior do que nas regiões onde as mulheres trabalham mais.
Sociólogos e economistas dizem que, quando são financeiramente independentes, as mulheres tendem a ser mais seletivas, além de terem mais poder de negociação dentro do casamento. O resultado são uniões com mais justiça e igualdade entre marido e mulher.
Quando as mulheres deixaram de se dedicar integralmente às suas casas para se dedicar à carreira, muita gente profetizou o fim do casamento. Mas os números vêm provando exatamente o contrário.
Embora, até hoje, o sucesso financeiro da mulher seja frequentemente considerado uma ameaça ao marido, de acordo com pesquisas, os resultados indicam que mudanças relacionadas ao casamento, entre elas o fato de a mulher trabalhar fora e muitas vezes até mesmo ganhando mais do que os homens, têm um efeito positivo. Contribuem, inclusive, para uniões mais felizes e queda dos divórcios.
Um relatório divulgado em janeiro pelo Centro de Pesquisas Pew, nos Estados Unidos, sobre a chamada "ascensão das esposas", trouxe o debate à tona outra vez. A pesquisa constatou que, em quase um terço dos casais americanos casados, a mulher tem grau de instrução superior ao do marido. E, embora os homens ainda ganhem mais, elas hoje são as provedoras principais de 22% dos casais, contra 7% em 1970.
A transformação tem um efeito surpreendente sobre a estabilidade conjugal, contribuindo para uma queda nos índices de divórcio e para uniões mais felizes. Nos Estados Unidos, a taxa de divórcio foi caindo à medida que as mulheres foram tendo mais ganhos econômicos. O pico de 23 divórcios para cada mil casais no final da década de 1970 foi caindo até chegar a 17 para cada mil.
Hoje, as estatísticas mostram que, geralmente, quanto mais independência econômica e educação a mulher tiver, mais tempo ela permanecerá casada. De acordo com uma pesquisa divulgada em 2009 pelo Center for American Progress, nos estados nos quais o número de esposas que trabalha é menor, a taxa de divórcio é maior do que nas regiões onde as mulheres trabalham mais.
Sociólogos e economistas dizem que, quando são financeiramente independentes, as mulheres tendem a ser mais seletivas, além de terem mais poder de negociação dentro do casamento. O resultado são uniões com mais justiça e igualdade entre marido e mulher.
– Quando as mulheres não precisam se casar levando em conta fatores educacionais ou econômicos, elas podem se preocupar unicamente em escolher um marido que esteja interessado em relações mais igualitárias – declarou, em recente reportagem ao jornal The New York Times (EUA), a historiadora Stephanie Coontz, diretora de pesquisas e educação do Conselho sobre Famílias Contemporâneas e autora do livro Marriage, A History: How Love Conquered Marriage (Casamento, uma História – Como o
Amor Conquistou o Casamento, ainda sem edição em português).
O sociólogo Lynn Prince Cooke, da Universidade de Kent, na Inglaterra, também divulgou recentemente uma pesquisa que mostra a taxa de divórcio menor entre casais americanos que trabalham fora e dividem as responsabilidades de casa.
– Faz sentido. Claro que é preciso levar em conta as diferenças culturais entre brasileiros e americanos, mas, de forma geral, notamos que o convívio leva às discussões. As diferenças individuais são acentuadas quando o convívio é exagerado. Além disso, quando a mulher trabalha, ela traz um arejamento cultural para casa – explica a terapeuta familiar Eli Faustino.
Laura Coutinho
Zero Hora
donna
Amor Conquistou o Casamento, ainda sem edição em português).
O sociólogo Lynn Prince Cooke, da Universidade de Kent, na Inglaterra, também divulgou recentemente uma pesquisa que mostra a taxa de divórcio menor entre casais americanos que trabalham fora e dividem as responsabilidades de casa.
– Faz sentido. Claro que é preciso levar em conta as diferenças culturais entre brasileiros e americanos, mas, de forma geral, notamos que o convívio leva às discussões. As diferenças individuais são acentuadas quando o convívio é exagerado. Além disso, quando a mulher trabalha, ela traz um arejamento cultural para casa – explica a terapeuta familiar Eli Faustino.
Laura Coutinho
Zero Hora
donna
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