terça-feira, 7 de julho de 2009

PUC-Rio acende a polêmica e endurece o jogo contra usuários de maconha no campus, a exemplo do que fez a PUC-SP


RIO - Depois da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a PUC-Rio também vai fechar o cerco contra os estudantes que fumam maconha dentro do campus. De acordo com a reportagem de Lauro Neto e Wagner Gomes, na Megazine desta terça-feira, o vice-reitor comunitário, Augusto Sampaio, anuncia que seguranças vão fotografar os alunos que forem flagrados usando a droga. A medida, segundo ele, tem como objetivo identificar quem tenta driblar a fiscalização atual.
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A universidade não chama a polícia nesses casos. Em seu estatuto, prevê a criação de uma "comissão de inquérito" formada por dois professores do curso de Direito. Quando flagrados e identificados, os alunos têm o nome e a matrícula anotados pelos seguranças, que encaminham à comissão uma ata sobre o ocorrido. Os envolvidos são convidados a "depor". A punição varia: desde uma advertência verbal, se o "réu" for primário, à suspensão - gradativa, em caso de reincidência.
Na PUC paulistana, o combate ao uso de maconha começou há quase três meses . As rodinhas de estudantes no campus de Perdizes são desfeitas. A universidade criou ainda uma lista de usuários e orientou os seguranças a identificar quem acender "baseados" no Pátio da Cruz e na Prainha. Hélio Roberto Deliberador, pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias, diz que não fará vista grossa.
Ele conta que é a primeira vez na história da PUC-SP em que o tema é tratado assim e diz que vai manter a postura, pois "a droga causa dependência e deve ser eliminada".
Em março, o Centro Acadêmico 22 de Agosto, da Faculdade de Direito, fez enquete sobre o uso de drogas em suas dependências. Cerca de 800 dos 2.800 alunos deram opinião. Metade votou contra; 13% se disseram a favor; e 37% se mostraram indiferentes. Ficou proibido fumar maconha ali, onde, antes, havia até um espaço exclusivo, a "Toca".
Em março, o Centro Acadêmico 22 de Agosto, da Faculdade de Direito, fez enquete sobre o uso de drogas em suas dependências. Cerca de 800 dos 2.800 alunos deram opinião. Metade votou contra; 13% se disseram a favor; e 37% se mostraram indiferentes. Ficou proibido fumar maconha ali, onde, antes, havia até um espaço exclusivo, a "Toca".
O Globo On Line

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