segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Polícia de SP prende promotor acusado de matar a mulher grávida


Igor Ferreira da Silva estava desaparecido desde 2001.
Crime ocorreu em 4 de junho de 1998, em Atibaia, a 60 km de SP.


A polícia de São Paulo prendeu nesta segunda-feira (19) o ex-promotor Igor Ferreira da Silva na Zona Leste da capital paulista. Igor estava foragido desde 2001.
Ele foi localizado após entrar em um comércio na Vila Carrão. Uma denúncia anônima foi feita.
O ex-promotor foi condenado a 16 anos e 4 meses de prisão pela morte da mulher dele, Patrícia Aggio Longo, que estava grávida de sete meses. Um exame de DNA mostrou que o filho não era dele.
O ex-promotor desapareceu em abril de 2001, quando foi condenado por homicídio e aborto sem consentimento da gestante. Passou então a ser procurado pela Polícia brasileira e a internacional, a Interpol.
O crime ocorreu em 4 de junho de 1998, em Atibaia, a 60 km da capital. O ex-promotor culpa um ladrão que teria abordado ele e sua mulher na rua. Segundo ele, Patrícia Aggio Longo teria então sido sequestrada e morta. Ela levou dois tiros na cabeça.
A Procuradoria-Geral de Justiça denunciou o promotor por homicídio qualificado e por aborto. Quando foi condenado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, ele perdeu o cargo.
A defesa tentou, em um recurso especial, a revisão do caso pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Mas a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça considerou válida a pena de mais de 16 anos de reclusão.
Em 2006, o Órgão Especial do TJ decretou a perda do cargo de promotor. Segundo a Agência Estado, o mandado de prisão do ex-promotor tinha validade até 17 de abril de 2021, quando então prescreveria a condenação.


G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Verbratec© Desktop.