SÃO PAULO - A polícia investiga a morte do vigilante Aldo de Jesus Paixão, de 24 anos, ocorrida na madrugada desta quarta-feira no Hospital Geral de Pirajussara, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Ele estava internado porque sofria de transtorno bipolar. O Instituto Médico Legal (IML) apontou como causa da morte, segundo a família, "asfixia mecânica com constrição de pescoço e esganadura".
Funcionários do IML de Taboão da Serra confirmaram a causa da morte descrita pela família. O vigilante estava internado há 17 dias na ala psiquiátrica do hospital. A mãe do paciente, a professora Maria da Glória de Jesus Paixão, de 49 anos, disse não acreditar em um acidente.
- Eu assino embaixo que não é acidente, isso foi um homicídio - afirmou a mãe.
A Secretaria de Estado de Saúde informou que o hospital iniciou "apuração interna para verificar as circunstâncias em que se deu a morte do paciente". Segundo o hospital, funcionários encontraram o vigilante caído, com marcas de sangue pelo corpo.
- Imediatamente, a equipe médica foi acionada e iniciou manobras de reanimação, mas não obteve êxito - diz uma nota divulgada nesta quarta-feira.
O caso foi registrado no 1º DP de Taboão da Serra como "morte suspeita". Um enfermeiro e o administrador do hospital disseram à polícia que o outro paciente do quarto estava agitado e precisou ser sedado - apenas os dois estariam no local. A delegada do caso relata no boletim de ocorrência ter encontrado, quando chegou ao local, o vigilante com ferimentos no rosto e no pescoço.
A polícia investiga se o outro paciente e funcionários do hospital teriam participação na morte. Segundo o boletim de ocorrência, a perícia no local foi prejudicada, o que pode significar uma alteração no quarto onde o vigilante morreu.
Segundo a mãe do vigilante, sua filha recebeu um telefonema do hospital pedindo a presença dos familiares.
- Lá que eles foram dar a notícia para a gente. Em um primeiro instante, foi colocado que ele tinha caído - contou.
Maria da Glória afirmou que viu os ferimentos no pescoço e na cabeça do filho.
- Ele pode ter sido jogado da cama, mas não caiu - disse.
A mãe contou que o filho teve o transtorno bipolar diagnosticado há quatro anos. Segundo ela, Aldo dividia o quarto com outro paciente, mas os dormitórios não eram trancados.
- Eu quero que isso não fique parado, que investiguem tudo o que aconteceu, porque hoje foi meu filho, amanhã pode ser outra pessoa - disse.
O hospital diz ainda que "aguarda a conclusão do inquérito policial sobre o caso, estando à inteira disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos."
O Globo
Funcionários do IML de Taboão da Serra confirmaram a causa da morte descrita pela família. O vigilante estava internado há 17 dias na ala psiquiátrica do hospital. A mãe do paciente, a professora Maria da Glória de Jesus Paixão, de 49 anos, disse não acreditar em um acidente.
- Eu assino embaixo que não é acidente, isso foi um homicídio - afirmou a mãe.
A Secretaria de Estado de Saúde informou que o hospital iniciou "apuração interna para verificar as circunstâncias em que se deu a morte do paciente". Segundo o hospital, funcionários encontraram o vigilante caído, com marcas de sangue pelo corpo.
- Imediatamente, a equipe médica foi acionada e iniciou manobras de reanimação, mas não obteve êxito - diz uma nota divulgada nesta quarta-feira.
O caso foi registrado no 1º DP de Taboão da Serra como "morte suspeita". Um enfermeiro e o administrador do hospital disseram à polícia que o outro paciente do quarto estava agitado e precisou ser sedado - apenas os dois estariam no local. A delegada do caso relata no boletim de ocorrência ter encontrado, quando chegou ao local, o vigilante com ferimentos no rosto e no pescoço.
A polícia investiga se o outro paciente e funcionários do hospital teriam participação na morte. Segundo o boletim de ocorrência, a perícia no local foi prejudicada, o que pode significar uma alteração no quarto onde o vigilante morreu.
Segundo a mãe do vigilante, sua filha recebeu um telefonema do hospital pedindo a presença dos familiares.
- Lá que eles foram dar a notícia para a gente. Em um primeiro instante, foi colocado que ele tinha caído - contou.
Maria da Glória afirmou que viu os ferimentos no pescoço e na cabeça do filho.
- Ele pode ter sido jogado da cama, mas não caiu - disse.
A mãe contou que o filho teve o transtorno bipolar diagnosticado há quatro anos. Segundo ela, Aldo dividia o quarto com outro paciente, mas os dormitórios não eram trancados.
- Eu quero que isso não fique parado, que investiguem tudo o que aconteceu, porque hoje foi meu filho, amanhã pode ser outra pessoa - disse.
O hospital diz ainda que "aguarda a conclusão do inquérito policial sobre o caso, estando à inteira disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos."
O Globo
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