quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Vídeo mostra garota e dois meninos fazendo sexo na escola


Escola tenta abafar o caso que já repercutiu na imprensa e em sites de relacionamento

A apresentadora do Paraná TV anunciou o episódio como “um absurdo”: tinha sido postado na internet o vídeo de uma menina de 13 anos fazendo sexo com dois garotos no banheiro do CEP (Colégio Estadual do Paraná), o maior de Curitiba e o mais conceituado do Estado.
Os três são da 8ª série. Eles saíram de uma aula e foram direto para o banheiro.
O caso foi divulgado ontem pela imprensa, mas as imagens dos três estavam circulando nos celulares dos estudantes já havia alguns dias. “Parece um vídeo feito por atores pornô”, comentou no Orkut um jovem. Não foi revelada a idade dos garotos.
O vídeo ficou pouco tempo no Youtube, mas, a exemplo de casos semelhantes, ele pode ser encontrado na internet em sites que acabaram se tornado arquivos dedicados a esse tipo de flagrantes.
A Delegacia do Criança e do Adolescente do Curitiba está investigando quem foi o responsável pela colocação do vídeo na internet.
Os três jovens foram afastados das atividades normais da escola, mas receberam lição de casa.
Eles e suas famílias ficaram abalados com a repercussão do caso. Os pais da menina já teriam decidido transferi-la de escola por causa da notoriedade que ela adquiriu.
O telejornal informou que a direção da escola tem procurado abafar a repercussão, não dando entrevista. Mas no Orkut, na comunidade da escola, os três jovens estão sendo trucidados. Um deles é chamado de “japa”.
“Parabéns aos trouxas que queriam sucesso, pois aí está”, escreveu uma estudante que se assina como Mariane. “Por causa deles, todo mundo se ferrou. Eu estou com vergonha de usar o uniforme [da escola].”
Para Gabriela, a escola “virou uma vergonha nacional por causa desses três pervertidos”.
Matheus ficou revoltado com a proibição a partir de agora de uma professora de saída para o banheiro durante a aula. “Por causa do vídeo, agora quem quiser mijar vai ter de levar um pinico na mala ou fazer na garrafinha”.
A educadora Lizia Naguel afirmou ao telejornal que não se trata de um caso inédito de sexo praticado por jovens dentro da escola e nem é exclusivo do Paraná. Afirmou que tal comportamento ocorre cada vez mais em outros estados “com o silêncio dos educadores, das instituições de educação e do governo”.
Para Alayde Digiovanni, da Secretaria de Educação daquele Estado, esse comportamento dos jovens explica, entre outras coisas, a elevada taxa de gravidez na adolescência e a incidência de doenças sexualmente transmissíveis.


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