Iniciativa será coordenada pela gerência do núcleo Afro quilombola
A comunidade quilombola Filus, em Santana do Mundaú, recebeu nesta segunda-feira (19) da gerência do núcleo Afro quilombola, da Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, uma visita de médicos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
A missão médica vai planejar ações para a comunidade, que concentra um grande número de albinos. A visita conta também com a parceria da prefeitura municipal.
Fazem parte da equipe, o diretor do departamento de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário da Ufal, médico Fernando Gomes, e a médica Lydia Masako, da Universidade Federal de São Paulo.
A iniciativa é uma continuidade do projeto Pró Comunidade Quilombo Filus. Foi feita uma avaliação mais profunda acerca da população quilombola albina, caso único na história da medicina. A equipe vai elaborar uma série de projetos e propostas de implementação de políticas públicas para a comunidade com bases nos dados colhidos nesta segunda-feira.
De acordo com a gerente Elis Lopes, o projeto foi iniciado pela Superintendência de Política e de Promoção dos Direitos Humanos, através da gerência Afro Quilombola, no início de 2008, em parceria com a Ufal. “O professor Jorge Luiz Riscado apresentou a comunidade albina ao médico Fernando Gomes. O acompanhamento médico, que deveria ter começado em maio deste ano, será feito no Hospital Universitário. As chuvas e a dificuldade de acessibilidade à comunidade prejudicaram o início dos trabalhos. Por isso, todos os tratamentos,ações e projetos devem ser implementados no período do verão”, informou.
Ainda segundo Elis Lopes, a Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos já encaminhou solicitação a Secretaria de Estado da Saúde pedindo a disponibilidade continuada de bloqueador solar, durante o período de, no mínimo um ano, com renovações.
“Informaram-nos da Secretaria da Saúde que o processo já foi encaminhado à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para avaliação. É importante a agilização dos bloqueadores solar pois a comunidade, principalmente os albinos, têm predisposição ao câncer de pele, caso já existente no quilombo, inclusive com óbito”, alertou a gerente.
“Nosso papel é de articular a implementação de políticas de promoção da igualdade racial, políticas afirmativas que buscam reparar uma historia de exclusão social e racismo que perdura desde o início da colonização do Brasil”, concluiu Elis Lopes.
Agência Alagoas
Gazetaweb
A comunidade quilombola Filus, em Santana do Mundaú, recebeu nesta segunda-feira (19) da gerência do núcleo Afro quilombola, da Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, uma visita de médicos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
A missão médica vai planejar ações para a comunidade, que concentra um grande número de albinos. A visita conta também com a parceria da prefeitura municipal.
Fazem parte da equipe, o diretor do departamento de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário da Ufal, médico Fernando Gomes, e a médica Lydia Masako, da Universidade Federal de São Paulo.
A iniciativa é uma continuidade do projeto Pró Comunidade Quilombo Filus. Foi feita uma avaliação mais profunda acerca da população quilombola albina, caso único na história da medicina. A equipe vai elaborar uma série de projetos e propostas de implementação de políticas públicas para a comunidade com bases nos dados colhidos nesta segunda-feira.
De acordo com a gerente Elis Lopes, o projeto foi iniciado pela Superintendência de Política e de Promoção dos Direitos Humanos, através da gerência Afro Quilombola, no início de 2008, em parceria com a Ufal. “O professor Jorge Luiz Riscado apresentou a comunidade albina ao médico Fernando Gomes. O acompanhamento médico, que deveria ter começado em maio deste ano, será feito no Hospital Universitário. As chuvas e a dificuldade de acessibilidade à comunidade prejudicaram o início dos trabalhos. Por isso, todos os tratamentos,ações e projetos devem ser implementados no período do verão”, informou.
Ainda segundo Elis Lopes, a Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos já encaminhou solicitação a Secretaria de Estado da Saúde pedindo a disponibilidade continuada de bloqueador solar, durante o período de, no mínimo um ano, com renovações.
“Informaram-nos da Secretaria da Saúde que o processo já foi encaminhado à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para avaliação. É importante a agilização dos bloqueadores solar pois a comunidade, principalmente os albinos, têm predisposição ao câncer de pele, caso já existente no quilombo, inclusive com óbito”, alertou a gerente.
“Nosso papel é de articular a implementação de políticas de promoção da igualdade racial, políticas afirmativas que buscam reparar uma historia de exclusão social e racismo que perdura desde o início da colonização do Brasil”, concluiu Elis Lopes.
Agência Alagoas
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