Todos 64 resgatados do naufrágio chegaram ao Rio de Janeiro
Os 64 ocupantes do veleiro canadense Concórdia, que afundou na quinta-feira devido a uma tempestade na costa brasileira, chegaram hoje à base naval da ilha de Mocanguê, em Niterói, no Rio. Por volta das 16h (horário de Brasília) os dois últimos navios com ocupantes do Concórdia chegaram à base.
Pela manhã, chegaram o capitão do veleiro e um primeiro grupo de pelo menos 11 jovens. O Concórdia era um navio-escola pertencente ao West Island College Internacional, uma academia para jovens que dá aulas de nível médio e universitário em alto-mar, e que tem sua sede em Lunenburg (Canadá).
Segundo a Marinha, o veleiro emitiu na quinta-feira à noite um sinal de emergência. Horas depois, os tripulantes de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) avistaram uma balsa com várias pessoas a bordo. O capitão do Concórdia, o americano William Curry, afirmou em declarações a jornalistas que considera que o naufrágio foi causado por uma forte rajada de vento vertical. Além disso, disse que a embarcação ficou apenas 20 segundos sob a água.
Curry relatou que um dos três botes salva-vidas teve que ser desprendido da embarcação com uma faca e que um tripulante, "com muita coragem", se jogou na água para recuperar um sinalizador de emergência que tinha caído ao mar.
— Sua intervenção foi fundamental, já que colocou o sinalizador no bote, o que facilitou a emissão do pedido de socorro à Marinha — acrescentou Curry ao falar do oficial Goff Byers.
Lauren Unsworth, de 16 anos, comentou que os alunos estavam em aula no momento do naufrágio.
— Tivemos que escalar uma parede, vestir os coletes e entrar nas balsas — acrescentou.
O navio mercante Hokuetsu Delight, que navegava próximo ao local do naufrágio, foi alertado pela Marinha e resgatou 48 pessoas que estavam no veleiro. Os outros 16 foram recolhidos depois.
Keaton Farwell, de 17 anos, agradeceu os marinheiros que a resgataram.
— Foram muito educados, nos emprestaram roupas e lavaram as nossas — disse.
A jovem afirmou ter se sentido perdida no mar no meio da tempestade.
Os 64 ocupantes do veleiro canadense Concórdia, que afundou na quinta-feira devido a uma tempestade na costa brasileira, chegaram hoje à base naval da ilha de Mocanguê, em Niterói, no Rio. Por volta das 16h (horário de Brasília) os dois últimos navios com ocupantes do Concórdia chegaram à base.
Pela manhã, chegaram o capitão do veleiro e um primeiro grupo de pelo menos 11 jovens. O Concórdia era um navio-escola pertencente ao West Island College Internacional, uma academia para jovens que dá aulas de nível médio e universitário em alto-mar, e que tem sua sede em Lunenburg (Canadá).
Segundo a Marinha, o veleiro emitiu na quinta-feira à noite um sinal de emergência. Horas depois, os tripulantes de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) avistaram uma balsa com várias pessoas a bordo. O capitão do Concórdia, o americano William Curry, afirmou em declarações a jornalistas que considera que o naufrágio foi causado por uma forte rajada de vento vertical. Além disso, disse que a embarcação ficou apenas 20 segundos sob a água.
Curry relatou que um dos três botes salva-vidas teve que ser desprendido da embarcação com uma faca e que um tripulante, "com muita coragem", se jogou na água para recuperar um sinalizador de emergência que tinha caído ao mar.
— Sua intervenção foi fundamental, já que colocou o sinalizador no bote, o que facilitou a emissão do pedido de socorro à Marinha — acrescentou Curry ao falar do oficial Goff Byers.
Lauren Unsworth, de 16 anos, comentou que os alunos estavam em aula no momento do naufrágio.
— Tivemos que escalar uma parede, vestir os coletes e entrar nas balsas — acrescentou.
O navio mercante Hokuetsu Delight, que navegava próximo ao local do naufrágio, foi alertado pela Marinha e resgatou 48 pessoas que estavam no veleiro. Os outros 16 foram recolhidos depois.
Keaton Farwell, de 17 anos, agradeceu os marinheiros que a resgataram.
— Foram muito educados, nos emprestaram roupas e lavaram as nossas — disse.
A jovem afirmou ter se sentido perdida no mar no meio da tempestade.
— Achávamos que não íamos sobreviver. Choramos de alegria quando vimos os aviões sobrevoando o lugar. É muito difícil descrever a emoção — conta.
O veleiro tinha chegado ao Recife no último dia 4 procedente de Dacar (Senegal). Quatro dias depois, zarpou rumo a Montevidéu, onde deveria chegar na próxima terça-feira.
O veleiro tinha chegado ao Recife no último dia 4 procedente de Dacar (Senegal). Quatro dias depois, zarpou rumo a Montevidéu, onde deveria chegar na próxima terça-feira.
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