A Polícia Metropolitana de Londres abriu uma investigação para apurar as causas do incêndio que matou seis pessoas, entre elas três brasileiros, em Londres na sexta-feira.
Em meio a pedidos para que se apurem "questões importantes de segurança", o prefeito de Londres, Boris Johnson, disse que o episódio precisa ser estudado para que se tirem lições de "como tornar estes edifícios seguros do ponto de vista criminal e também de incêndios".
O incidente resultou na morte de seis pessoas, incluindo a brasileira Dayana Francisquini Cervi, 26, e seu casal de filhos, Pedro e Thaís. A história ganhou a capa dos jornais britânicos quando foi divulgado que Rafael, 31, marido de Dayana e pai de Pedro e Thaís, falou com ela poucos minutos antes de sua morte, quando ela estava presa no seu apartamento e tinha dificuldades para respirar.
Em meio a pedidos para que se apurem "questões importantes de segurança", o prefeito de Londres, Boris Johnson, disse que o episódio precisa ser estudado para que se tirem lições de "como tornar estes edifícios seguros do ponto de vista criminal e também de incêndios".
O incidente resultou na morte de seis pessoas, incluindo a brasileira Dayana Francisquini Cervi, 26, e seu casal de filhos, Pedro e Thaís. A história ganhou a capa dos jornais britânicos quando foi divulgado que Rafael, 31, marido de Dayana e pai de Pedro e Thaís, falou com ela poucos minutos antes de sua morte, quando ela estava presa no seu apartamento e tinha dificuldades para respirar.
As outras vítimas eram duas mulheres na casa dos 30 anos e uma bebê de apenas três semanas de uma delas.
"A primeira coisa que temos de ter é uma investigação pública, porque precisamos saber, não apenas em relação a esse edifício, mas para todos os milhares de blocos no resto da Grã-Bretanha, se eles são ou não seguros de verdade", disse a presidente do comitê de Moradia da Assembleia londrina, Jenny Jones.
Um dos elementos sob suspeita é a arquitetura do prédio, Lakanal House, um bloco de edifícios construído nos anos 1960, em Camberwell, no sul de Londres. Diversos moradores descreveram o desenho do edifício, que tem apenas uma escadaria central, de "labirinto".
Após o incidente, a subprefeitura de Southwark, que engloba Camberwell, disse que a arquitetura do edifício "não é atípica" e que 3,5 milhões de libras (mais de R$ 11 milhões) foram gastos recentemente em uma reforma para cumprir os padrões de segurança.
"Nunca será possível evitar totalmente os incêndios, mas precisamos ter prédios construídos de forma que, na ocorrência de fogo, protejam as pessoas do lado de dentro e as permitam escapar com segurança", disse o comissário da brigada de incêndios de Londres, Ron Dobson.
Inquérito
No domingo, a polícia londrina, a Scotland Yard, disse que abriu uma investigação para apurar "todas as circunstâncias" do incêndio.
A grande questão é saber por que o fogo se alastrou tão rapidamente. Os investigadores acreditam que o incêndio começou por volta das 16h30 no nono andar e logo se espalhou por sete andares.
Detalhes da história dos brasileiros comoveu londrinos no fim de semana Cerca de 30 pessoas foram resgatadas. Metade delas foi levadas ao hospital com dificuldades de respirar por conta da fumaça.
Todas as fatalidades envolveram vítimas que estavam no 11º andar. A polícia disse que Dayana, Felipe e a bebê de três semanas morreram no hospital. Os outros três corpos, incluindo o de Thaís, foram retirados do prédio sem vida, horas depois do início do fogo, quando os cerca de cem bombeiros conseguiram controlar a situação.
"Estamos nos primeiros estágios do que será uma investigação exaustiva sobre todas as circunstâncias (do incêndio), e estamos trabalhando junto com os Bombeiros de Londres e o Conselho Southwark", afirmou o comandante da polícia Richard Morris.
No domingo, a polícia londrina, a Scotland Yard, disse que abriu uma investigação para apurar "todas as circunstâncias" do incêndio.
A grande questão é saber por que o fogo se alastrou tão rapidamente. Os investigadores acreditam que o incêndio começou por volta das 16h30 no nono andar e logo se espalhou por sete andares.
Detalhes da história dos brasileiros comoveu londrinos no fim de semana Cerca de 30 pessoas foram resgatadas. Metade delas foi levadas ao hospital com dificuldades de respirar por conta da fumaça.
Todas as fatalidades envolveram vítimas que estavam no 11º andar. A polícia disse que Dayana, Felipe e a bebê de três semanas morreram no hospital. Os outros três corpos, incluindo o de Thaís, foram retirados do prédio sem vida, horas depois do início do fogo, quando os cerca de cem bombeiros conseguiram controlar a situação.
"Estamos nos primeiros estágios do que será uma investigação exaustiva sobre todas as circunstâncias (do incêndio), e estamos trabalhando junto com os Bombeiros de Londres e o Conselho Southwark", afirmou o comandante da polícia Richard Morris.
Nova legislação
Nesta segunda-feira, o prefeito de Londres, Boris Johnson, disse que será produzido um novo código de regulamentação dos edifícios residenciais para garantir que eles sejam "seguros do ponto de vista criminal e também de incêndios".
O prefeito, que se encontrou com os bombeiros que trabalharam no incidente, descreveu o episódio como "muito perturbador".
"Precisamos analisar questões de segurança e saber por que houve seis vítimas. A questão da arquitetura está na cabeça de todas as pessoas", ele afirmou.
"Espero muito que possamos tirar lições disto e ver o que se pode fazer para tornar estes edifícios mais seguros."
Nesta segunda-feira, o prefeito de Londres, Boris Johnson, disse que será produzido um novo código de regulamentação dos edifícios residenciais para garantir que eles sejam "seguros do ponto de vista criminal e também de incêndios".
O prefeito, que se encontrou com os bombeiros que trabalharam no incidente, descreveu o episódio como "muito perturbador".
"Precisamos analisar questões de segurança e saber por que houve seis vítimas. A questão da arquitetura está na cabeça de todas as pessoas", ele afirmou.
"Espero muito que possamos tirar lições disto e ver o que se pode fazer para tornar estes edifícios mais seguros."
BBC Brasil
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