SÃO PAULO - Uma ordem de prisão expedida em 2000 pela Justiça da Bahia contra o pedreiro Adimar Jesus da Silva deveria impedir que o assassino confesso de seis jovens em Luziânia, Goiás, fosse beneficiado pela progressão de regime, no fim do ano passado. Na Bahia, Adimar responde por uma tentativa de homicídio ocorrida no município de Serra Dourada.
A ordem, assinada pelo juiz Argemiro de Azevedo Dutra, foi transmitida no mesmo ano para as polícias de Mato Grosso e Goiás, em nome de 'Ademar'. Uma fonte da polícia goiana disse que a ordem nunca foi cumprida.
Se o juiz que concedeu a liberdade ao pedreiro, condenado a 14 anos de prisão por pedofilia, tivesse consultado o banco de dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública, o Infoseg, que reúne informações dos órgãos de segurança pública federal e dos estados, não poderia ter dado o benefício ao pedreiro.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga crimes sexuais contra crianças e adolescentes quer ouvir o juiz da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Luiz Carlos de Miranda, responsável pela concessão de liberdade a Adimar. O presidente da CPI, Magno Malta (PR-ES), quer saber em que se baseou o juiz para colocar em liberdade uma pessoa que já cumpria pena por esse tipo de violência.
Também devem ser ouvidos na mesma sessão a psiquiatra Ana Cláudia Sampaio, que emitiu laudo favorável à concessão da liberdade ao pedreiro, e da promotora da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas do Distrito Federal, Maria José Miranda. A promotora, segundo o presidente da CPI, teria redigido de próprio punho um parecer ao juiz no qual pontuou argumentos contrários à libertação de Adimar de Jesus.
O presidente da CPI destacou que ao convocar a psiquiatra Ana Cláudia Sampaio não faz qualquer pré-julgamento de sua conduta. Entretanto, afirmou que não terá "dúvidas em fazer recomendações ao Conselho Nacional de Psiquiatria se for constatado [pela CPI] erros".
- Conversei com esse cidadão e quando ele pronunciou as primeiras palavras deu para ver que se trata de um desequilibrado - afirmou o parlamentar. Segundo ele, o pedreiro teria dito que ouvia vozes para ter relações com meninos e depois matá-los - disse o senador.
O pedreiro foi preso no último sábado, quase três meses depois do último assassinato. Os garotos sumiram entre 30 de dezembro e janeiro passado.
Condenado a 14 anos de prisão por pedofilia, o pedreiro cumpriu apenas quatro anos da pena e foi colocado em regime semiaberto. O ministro Gilmar Mendes defendeu o uso de pulseiras eletrônicas nos presos beneficiados por progressão de pena .
- Temos que tirar nossas lições desse episódio. É preciso conferir atenção devida a esse tema - disse Gilmar Mendes.
O MP havia sugerido em janeiro acompanhamento psicológico do preso, já que ele tinha traços de psicopata e poderia cometer outros crimes.
A polícia diz que o pedreiro matou os meninos sem a ajuda de ninguém. A mãe de Paulo Victor não acredita que Adimar tenha matado o filho sozinho. Um laudo do IML confirmou que todos foram mortos com golpes de objeto contundente. O pedreiro disse que matou os jovens a pauladas.
A ordem, assinada pelo juiz Argemiro de Azevedo Dutra, foi transmitida no mesmo ano para as polícias de Mato Grosso e Goiás, em nome de 'Ademar'. Uma fonte da polícia goiana disse que a ordem nunca foi cumprida.
Se o juiz que concedeu a liberdade ao pedreiro, condenado a 14 anos de prisão por pedofilia, tivesse consultado o banco de dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública, o Infoseg, que reúne informações dos órgãos de segurança pública federal e dos estados, não poderia ter dado o benefício ao pedreiro.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga crimes sexuais contra crianças e adolescentes quer ouvir o juiz da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Luiz Carlos de Miranda, responsável pela concessão de liberdade a Adimar. O presidente da CPI, Magno Malta (PR-ES), quer saber em que se baseou o juiz para colocar em liberdade uma pessoa que já cumpria pena por esse tipo de violência.
Também devem ser ouvidos na mesma sessão a psiquiatra Ana Cláudia Sampaio, que emitiu laudo favorável à concessão da liberdade ao pedreiro, e da promotora da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas do Distrito Federal, Maria José Miranda. A promotora, segundo o presidente da CPI, teria redigido de próprio punho um parecer ao juiz no qual pontuou argumentos contrários à libertação de Adimar de Jesus.
O presidente da CPI destacou que ao convocar a psiquiatra Ana Cláudia Sampaio não faz qualquer pré-julgamento de sua conduta. Entretanto, afirmou que não terá "dúvidas em fazer recomendações ao Conselho Nacional de Psiquiatria se for constatado [pela CPI] erros".
- Conversei com esse cidadão e quando ele pronunciou as primeiras palavras deu para ver que se trata de um desequilibrado - afirmou o parlamentar. Segundo ele, o pedreiro teria dito que ouvia vozes para ter relações com meninos e depois matá-los - disse o senador.
O pedreiro foi preso no último sábado, quase três meses depois do último assassinato. Os garotos sumiram entre 30 de dezembro e janeiro passado.
Condenado a 14 anos de prisão por pedofilia, o pedreiro cumpriu apenas quatro anos da pena e foi colocado em regime semiaberto. O ministro Gilmar Mendes defendeu o uso de pulseiras eletrônicas nos presos beneficiados por progressão de pena .
- Temos que tirar nossas lições desse episódio. É preciso conferir atenção devida a esse tema - disse Gilmar Mendes.
O MP havia sugerido em janeiro acompanhamento psicológico do preso, já que ele tinha traços de psicopata e poderia cometer outros crimes.
A polícia diz que o pedreiro matou os meninos sem a ajuda de ninguém. A mãe de Paulo Victor não acredita que Adimar tenha matado o filho sozinho. Um laudo do IML confirmou que todos foram mortos com golpes de objeto contundente. O pedreiro disse que matou os jovens a pauladas.
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