segunda-feira, 12 de abril de 2010

Promotor e advogado do caso Isabella se encontram pela 1ª vez após julgamento


Eles receberão homenagem em faculdade que estudaram, em SP
Cembranelli e Podval devem responder a perguntas de estudantes


O advogado e o promotor que por uma semana concentraram as atenções de todo o país irão se encontrar pela primeira vez após o júri que terminou com a condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. O promotor Francisco Cembranelli e o advogado Roberto Podval recebem nesta segunda-feira (12), em São Paulo, o prêmio de promotor e advogado do ano, respectivamente, do Complexo Educacional FMU.
Cembranelli e Podval foram alunos do curso de Direito da instituição na década de 1980. Segundo a instituição, eles foram contemporâneos de faculdade. Cembranelli, 49 anos, cursava o último ano de Direito em 1984 quando Podval, 44 anos, iniciou seu curso. Após receberem as homenagens, advogado e promotor do caso Isabella Nardoni irão responder perguntas dos alunos do curso.

Carreiras de sucesso

O advogado Roberto Podval (Foto: Daigo Oliva/G1)No meio jurídico, os dois são reconhecidos por serem competentes em suas linhas de atuação, com a vitória permeando a quase totalidade dos casos em que entraram. Dos 1.078 julgamentos na carreira de Cembranelli, ele saiu vitorioso em mais de mil. Já Podval, participou de 15 julgamentos, perdendo apenas dois.
Cembranelli ingressou no Ministério Público em 1988. A função de promotor sempre foi algo muito próximo, já que o pai foi promotor. Tem 49 anos, é casado, pai de dois filhos e conselheiro do Santos Futebol Clube. Atualmente, é promotor no Fórum de Santana. Entre os casos importantes em que atuou na Promotoria está o júri dos policiais acusados de matar o dentista Flávio Sant’anna, confundido com um assaltante, em 2004. Os dois PMs foram condenados a 17 anos de prisão.
Advogado crimanlista, Roberto Podval graduou-se em direito em 1989. Ele é sócio de um escritório de advocacia criminal que leva seu sobrenome. A sede é na nobre região dos Jardins, em São Paulo, com filial em Brasília. De todos os seus casos, o de maior destaque talvez seja a defesa do médico Farah Jorge Farah, que matou e esquartejou a amante. O cliente foi condenado a 13 anos de prisão, mas está livre por causa de um habeas corpus obtido por Podval.

G1

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