Igor Nascimento, 11 meses, ficou sem tratamento correto desde fevereiro.
Ele foi transferido de Salvador para o HC, em SP, em 18 de março.
Os médicos do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas conseguiram descobrir o diagnóstico da doença do menino Igor Nascimento de Oliveira, de 11 meses, que foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HC no dia 18 de março deste ano, após amputar a perna esquerda, em Salvador. Segundo a equipe médica de São Paulo, o menino tem uma fasceíte necrosante (infecção da pele, da camada de gordura e dos músculos). Ele completa 1 ano de idade nesta sexta-feira (16).
O menino começou a enfrentar problemas em 21 de fevereiro, em Alagoinhas (BA), quando supostamente teria sido picado por uma aranha. Ele chegou a receber tratamento antiaracnídeo, que não foi suficiente para melhorar o ferimento na perna. O que espantou a família, médicos e toxicologistas da Bahia que atenderam o menino em Salvador foi a evolução rápida do ferimento, levando os médicos a realizar uma cirurgia de amputação da perna.
Igor foi transferido para São Paulo em um avião UTI fornecido pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), ainda sem ter diagnóstico definido, o que só foi feito por uma junta médica do Instituto da Criança do HC. Segundo nota emitida pelo hospital, a fasceíte necrosante no corpo do menino é de origem ainda desconhecida.
Segundo o documento, um fungo chamado Zygomiceto foi identificado, mas ainda não está claro se este é o agente causador da infecção. O paciente está recebendo antibióticos e medicação específica para o fungo.
Cirurgias
O menino passou por uma cirurgia de limpeza no local da amputação por conta do surgimento de novas áreas de necrose, em 19 de março, no HC. Os médicos decidiram por uma nova cirurgia, em 26 de março, para a retirada de parte do rim esquerdo.
Segundo boletim médico divulgado nesta quarta-feira (14), o menino se encontra sedado, respirando por aparelhos e, apesar da gravidade da infecção, seu estado é considerado estável. A necrose parou de evoluir.
Veneno de aranha
Daniel Rebouças, médico toxicologista e diretor do Centro de Informações Antiveneno (Ciave) da Bahia, fez uma avaliação do ferimento na perna de Igor e chegou a um diagnóstico preliminar sobre o caso de Igor. Ele chegou a considerar a possibilidade de ter ocorrido uma picada de aranha. À época, segundo a Sesab, nenhum animal ou inseto foi encontrado na casa de Igor e por isso os médicos tiveram dificuldade em estabelecer o diagnóstico do caso.
Ele foi transferido de Salvador para o HC, em SP, em 18 de março.
Os médicos do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas conseguiram descobrir o diagnóstico da doença do menino Igor Nascimento de Oliveira, de 11 meses, que foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HC no dia 18 de março deste ano, após amputar a perna esquerda, em Salvador. Segundo a equipe médica de São Paulo, o menino tem uma fasceíte necrosante (infecção da pele, da camada de gordura e dos músculos). Ele completa 1 ano de idade nesta sexta-feira (16).
O menino começou a enfrentar problemas em 21 de fevereiro, em Alagoinhas (BA), quando supostamente teria sido picado por uma aranha. Ele chegou a receber tratamento antiaracnídeo, que não foi suficiente para melhorar o ferimento na perna. O que espantou a família, médicos e toxicologistas da Bahia que atenderam o menino em Salvador foi a evolução rápida do ferimento, levando os médicos a realizar uma cirurgia de amputação da perna.
Igor foi transferido para São Paulo em um avião UTI fornecido pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), ainda sem ter diagnóstico definido, o que só foi feito por uma junta médica do Instituto da Criança do HC. Segundo nota emitida pelo hospital, a fasceíte necrosante no corpo do menino é de origem ainda desconhecida.
Segundo o documento, um fungo chamado Zygomiceto foi identificado, mas ainda não está claro se este é o agente causador da infecção. O paciente está recebendo antibióticos e medicação específica para o fungo.
Cirurgias
O menino passou por uma cirurgia de limpeza no local da amputação por conta do surgimento de novas áreas de necrose, em 19 de março, no HC. Os médicos decidiram por uma nova cirurgia, em 26 de março, para a retirada de parte do rim esquerdo.
Segundo boletim médico divulgado nesta quarta-feira (14), o menino se encontra sedado, respirando por aparelhos e, apesar da gravidade da infecção, seu estado é considerado estável. A necrose parou de evoluir.
Veneno de aranha
Daniel Rebouças, médico toxicologista e diretor do Centro de Informações Antiveneno (Ciave) da Bahia, fez uma avaliação do ferimento na perna de Igor e chegou a um diagnóstico preliminar sobre o caso de Igor. Ele chegou a considerar a possibilidade de ter ocorrido uma picada de aranha. À época, segundo a Sesab, nenhum animal ou inseto foi encontrado na casa de Igor e por isso os médicos tiveram dificuldade em estabelecer o diagnóstico do caso.
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