terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Juventude e Álcool, uma Química que não combina!


Quem tem o hábito de frenquentar os mesmos Points que os jovens e adolescentes, ou circula pelos arredores de escolas e universidades da cidade de São Paulo, principalmente as quintas e sextas feiras, pode perceber a gravidade da situação. O número de Jovens, meninos e meninas, ingerindo os mais variados tipos de bebidas alcoólicas, transbordam dos bares e invadem as calçadas, praças e ruas, impedindo o trânsito de automóveis e pedestres. Este tipo de comportamento, encarado como uma das muitas transgreções, típicas da adolescência, não tem recebido a devida atenção por parte da família e da sociedade e vem assumindo contornos de calamidade. Pesquisas realizadas (revista veja, pag. ed.) constatam que o consumo exagerado de alcóol causa danos cerebrais irreversíveis, provocando déficits na memória, dificuldade no auto controle, falta de motivação, e ainda propícia ao usuário o perigo de se tornar um alcoólatra. O alcóol é uma droga liberada, tolerada pela sociedade e as vezes incentivada pelos próprios pais. Embora exista a proibição da venda á menores, na maioria dos estabelecimentos as leis não são respeitadas.
As propagandas de bebidas alcólicas foram proibidas no Brasil, pois influenciavam o uso de uma droga silenciosa e liberada.
É comum encontrar adolescentes, pegando carona com jovens maiores e burlando a lei, utilizando documentos adulterados para a compra e uso do alcoól. No Brasil a iniciação ao uso do alcoól se dá cada vez mais cedo: aos doze anos. Enquanto que nos anos noventa ocorria aos catorze anos, o que torna a situação ainda mais sombria, pois além de causar danos neurológicos, o uso do alcool expõe os jovens a distúrbios de comportamento causando riscos mais imediatos, como: envolvimento em acidantes de trânsito, violência sexual, sexo sem proteção e brigas.
O hábito de beber também pode deixar o jovem mais vulnerável á outros tipos de drogas, pois ao ingerí-lo ele perde a capacidade de raciocínio, ficando impossibilitado de medir a consequência de seus atos. É dever dos pais, da escola e da sociedade alertar esses jovens sobre os perigos que estão correndo, a fim de evitar danos maiores no futuro, uma vez que a maioria deles, podem ignorar as implicações, pessoais e sociais que possam vir a sofrer devido ao uso inadequado de qualquer tipo de bebidas alcoólicas.

Conhecer o problema é a maior forma de prevenção
A organização mundial da saúde considera o alcoolismo uma doença de caráter triplo, pois afeta a mente, o físico e o social. Membros experientes participantes do programa de Alcoólicos Anonimos (AA) afirmam que o Alcoolismo pode levar a insanidade ou até a morte. A doença não tem cura, mas pode ser detida por total abtinência do acool. Muitas pessoas acham que alcóolico é aquele indivíduo que está jogado nas calçadas, porém, nos lares brasileiros existem milhares de pessoas que sofrem por causa da ingestão excessiva de alcóol. Um dos sintomas da doença é a compulsão pela bebida. É considerado alcoolico o indivíduo que quando bebe causa algum problema para si ou para as pessoas com quem se relaciona. Ele sabe que não pode beber, mas não consegue deixar de fazê-lo, pois ao ingerir o primeiro gole sempre acaba embriagado. porém Existem muitos tratamentos para o alcoolismo e o primeiro passo para a cura é o forte desejo parar de beber.
Um doente alcóolico pode afetar muitas pessoas, principalmente aquelas que convivem diretamente com ele. Essas pessoas passam se preocupar com a maneira de beber da outra e tentam protegê-la e controlá-la. Não conseguindo acabam se sentindo frustradas , culpadas e fracassadas.
O AL_ANON é uma associação de parentes e amigos de Alcóolicos que se reunem para discutir os problemas que têm em comum. Não é ligado a nenhuma ceita ou religião, seu único propósito é proporcionar alívio para aqueles que sofrem devido a maneira de beber de alguém.


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