Pobres crianças e adolescentes que dependem de escola pública no Rio Grande do Sul! Às vésperas das férias, que já estão atrasadas pelo tempo em que as escolas ficaram fechadas por conta da gripe A, correm o risco de ficar mais um período sem aula. Agora, é a greve dos professores, aprovada ontem numa assembleia convocada pelo Cpers.
Uma interrupção a essas alturas do ano prejudica a aprendizagem, transtorna a vida das famílias e pode acabar aumentando a evasão escolar.
O que os sindicalistas querem é forçar o governo a retirar os projetos que estão na Assembleia, entre os quais o que aumenta o salário inicial para R$ 1,5 mil, com a soma das vantagens acumuladas. Se a retirada das propostas significasse melhoria para alguém, até se poderia entender. Mas não: se os projetos não forem votados, quem ganha R$ 900, por exemplo, e iria para R$ 1,5 mil não receberá nada. Essa proposta não muda a lei do plano de carreira, mas na prática altera o espírito do plano, porque iguala os salários dos primeiros níveis.
A proposta que abre caminho para mudanças mais profundas é a da emenda constitucional que institui a meritocracia como instrumento para melhorar a remuneração. Os professores também não querem esse. E rejeitam a substituição da licença-prêmio por uma licença que só poderá ser usada para fazer cursos de capacitação.
A pergunta inevitável é: e se a Assembleia aprovar as propostas? O Cpers proporá greve para sempre? O governo tem a opção de retirar o pedido de votação em regime de urgência, mas se optar por esse caminho os professores terão aprovado uma guerra para ficar tudo como está.
Leia aqui a coluna completa de hoje
Blog da Rosane de Oliveira
Uma interrupção a essas alturas do ano prejudica a aprendizagem, transtorna a vida das famílias e pode acabar aumentando a evasão escolar.
O que os sindicalistas querem é forçar o governo a retirar os projetos que estão na Assembleia, entre os quais o que aumenta o salário inicial para R$ 1,5 mil, com a soma das vantagens acumuladas. Se a retirada das propostas significasse melhoria para alguém, até se poderia entender. Mas não: se os projetos não forem votados, quem ganha R$ 900, por exemplo, e iria para R$ 1,5 mil não receberá nada. Essa proposta não muda a lei do plano de carreira, mas na prática altera o espírito do plano, porque iguala os salários dos primeiros níveis.
A proposta que abre caminho para mudanças mais profundas é a da emenda constitucional que institui a meritocracia como instrumento para melhorar a remuneração. Os professores também não querem esse. E rejeitam a substituição da licença-prêmio por uma licença que só poderá ser usada para fazer cursos de capacitação.
A pergunta inevitável é: e se a Assembleia aprovar as propostas? O Cpers proporá greve para sempre? O governo tem a opção de retirar o pedido de votação em regime de urgência, mas se optar por esse caminho os professores terão aprovado uma guerra para ficar tudo como está.
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