segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Pedofilia: Novos depoimentos são colhidos em Catanduva



O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público de São José do Rio Preto, colheu o depoimento de novas supostas vítimas e testemunhas, como professoras, de uma rede de pedófilos de Catanduva, cidade paulista de 115 mil habitantes que fica a 384 km da capital.
Esses depoimentos poderão ajudar na solução do caso que está completando um ano sem que haja explicação, por exemplo, sobre o acobertamento da Polícia Civil de alguns dos suspeitos.
Esse é o caso do endocrinologista de crianças Rodrigo Brida Gonçalves, 32, filho de um conhecido médico de Catanduva, e do empresário José Emanuel Volpon Diogo, 44.
Um borracheiro – o José Barra de Melo, 46, o Zé da Pipa – e o seu sobrinho William Melo de Souza, 19, já foram condenados em primeira instância a 11 anos de prisão e a sete, respectivamente. Eles esperam novo julgamento, que deverá ocorrer nesta semana, informa o Estado de S. Paulo.
O médico e o empresário nem sequer foram denunciados formalmente pelo Ministério Público por falta de provas.
O MP teve de assumir as investigações por causa de atitudes suspeitas de policiais, como a da delegada Rosana da Silva Vanni (foto á direita), que informou ao advogado do médico que o computador dele seria confiscado para uma vistoria.
Quando os policiais foram à casa do médico para pegar o computador, ficaram sabendo que ele tinha sido levado um dia antes para o conserto. A delegada admitiu ter errado.
Gonçalves contratou para defendê-lo José Luis Oliveira Lima, advogado também do médico Roger Abdelmassih, acusado de ter estuprado pelo menos 56 de suas pacientes.
As famílias cujos filhos teriam sido vítimas de pedófilos tentam voltar à normalidade, mas não tem sido fácil.
Cristiane José Lima, por exemplo, disse que preferiria que um ladrão levasse tudo que tem em casa a ter os seus três filhos molestados por tarados.

Paulo Lopes Weblog
[Com informações da imprensa da região]

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