Márcia Martioli engravidou de trigêmeas idênticas enquanto amamentava a quarta filha
Em 17 de abril do ano passado, a paranaense Márcia Cristina Broiani Martioli, de 39 anos, contrariou todas as probabilidades ao dar à luz trigêmeas idênticas, fruto de uma gravidez espontânea, após ter feito laqueadura das trompas. Márcia engravidou no período em que amamentava sua quarta filha.
A chance disso acontecer é quatro vezes menor do que a de ganhar na Mega-Sena com uma aposta simples -a probabilidade de uma pessoa ganhar o prêmio da loteria em um único jogo é de uma em 50.063.860.
O caso de Márcia, estimam os especialistas, é de um para cada 200 milhões de nascimentos. "Teria que nascer a população inteira do Brasil de novo para isso voltar a acontecer", diz Weber Alexandre Sobreira Moraes, obstetra que acompanhou a gravidez múltipla de Márcia e professor da UEM (Universidade Estadual de Maringá).
O Ministério da Saúde estima que 85 em cada cem mulheres conseguem engravidar, em um ano, se não usarem nenhum método contraceptivo. Calculam, ainda, que duas em cada cem mulheres engravidam durante o período de amamentação. Se a mulher tiver feito laqueadura, a chance de gravidez cai para um caso em cada mil mulheres. "Márcia reuniu todos os fatores que dificultam a gestação e engravidou de trigêmeas idênticas. Isso é tão raro que nunca mais vou ver isso na minha carreira", diz Sobreira. Para comprovar que as meninas são, de fato, idênticas, elas fizeram um exame de sangue chamado HLA, que avalia a compatibilidade sanguínea, e um exame de DNA.
Em março de 2007, depois do nascimento da quarta filha, Márcia decidiu fazer laqueadura das trompas. A gravidez não havia sido planejada e ela não pretendia ter mais filhos -já era mãe de dois meninos e de uma outra menina. "Quando me casei, a ideia era ter apenas dois filhos", conta.
A cesárea transcorreu normalmente, e as trompas de Márcia foram cortadas. "Pensei que estaria sossegada, que não teria mais filhos", diz. Cerca de quatro meses depois do procedimento, ainda amamentando Emanuella, a quarta filha, Márcia começou a passar mal. Sofria com enjoos frequentes, tinha dores nas costas, ficava muito cansada. Procurou diversos médicos para descobrir a origem dos desconfortos e foi diagnosticada com úlcera gástrica.
Começou o tratamento imediatamente, com drogas fortes, que provocaram efeitos colaterais na filha recém-nascida. Ela interrompeu o uso dos remédios, mas começou a perder peso e a enfraquecer.
Na peregrinação por outros médicos, surgiram suspeitas de cálculo renal ou pedra na vesícula. No dia do exame de ultrassom para procurar os possíveis cálculos, Márcia foi surpreendida com a notícia de que estava grávida de novo. De trigêmeas. Idênticas.
O exame foi repetido por outros médicos, para não deixar dúvidas de que era uma gravidez múltipla e univitelina. "Quando olhei para o monitor e vi a imagem dos fetos eu pensei: "Não posso estar grávida. Fiz laqueadura". Comecei a chorar desesperadamente", lembra.
O marido de Márcia, o sericicultor (que cultiva bicho-da-seda) Osvaldir Martioli, de 45 anos, também chorou ao receber a notícia. A principal preocupação do casal era como sustentar sete filhos com uma renda familiar que não ultrapassa R$ 2.000 por mês.
Além da preocupação financeira, a gravidez era de alto risco. Ela tinha acabado de sair de uma cesárea e o peso dos três fetos poderia provocar rompimento do útero. Também havia a possibilidade de morte de um dos bebês - situação comum em gravidez múltipla.
A partir de então, Márcia foi acompanhada por uma equipe especializada em gestações de risco e fez repouso absoluto -dentro do que era possível para uma dona de casa com quatro filhos (sendo uma recém-nascida). As três meninas - Gabriella Maria, Rafaella Maria e Isabella Maria- nasceram totalmente saudáveis, com 33 semanas de gestação, todas pesando mais de dois quilos.
A família ganhou de vizinhos da pequena Tupinambá (60 km de Maringá) e de desconhecidos os berços, os carrinhos, centenas de fraldas descartáveis e muitas roupinhas. "Quando elas eram recém-nascidas, eu usava umas 24 fraldas por dia", lembra. Depois do parto das trigêmeas, Márcia decidiu retirar completamente as trompas para não poder mais engravidar. "Agora posso namorar em paz e sem medo", brincou.
A chance disso acontecer é quatro vezes menor do que a de ganhar na Mega-Sena com uma aposta simples -a probabilidade de uma pessoa ganhar o prêmio da loteria em um único jogo é de uma em 50.063.860.
O caso de Márcia, estimam os especialistas, é de um para cada 200 milhões de nascimentos. "Teria que nascer a população inteira do Brasil de novo para isso voltar a acontecer", diz Weber Alexandre Sobreira Moraes, obstetra que acompanhou a gravidez múltipla de Márcia e professor da UEM (Universidade Estadual de Maringá).
O Ministério da Saúde estima que 85 em cada cem mulheres conseguem engravidar, em um ano, se não usarem nenhum método contraceptivo. Calculam, ainda, que duas em cada cem mulheres engravidam durante o período de amamentação. Se a mulher tiver feito laqueadura, a chance de gravidez cai para um caso em cada mil mulheres. "Márcia reuniu todos os fatores que dificultam a gestação e engravidou de trigêmeas idênticas. Isso é tão raro que nunca mais vou ver isso na minha carreira", diz Sobreira. Para comprovar que as meninas são, de fato, idênticas, elas fizeram um exame de sangue chamado HLA, que avalia a compatibilidade sanguínea, e um exame de DNA.
Em março de 2007, depois do nascimento da quarta filha, Márcia decidiu fazer laqueadura das trompas. A gravidez não havia sido planejada e ela não pretendia ter mais filhos -já era mãe de dois meninos e de uma outra menina. "Quando me casei, a ideia era ter apenas dois filhos", conta.
A cesárea transcorreu normalmente, e as trompas de Márcia foram cortadas. "Pensei que estaria sossegada, que não teria mais filhos", diz. Cerca de quatro meses depois do procedimento, ainda amamentando Emanuella, a quarta filha, Márcia começou a passar mal. Sofria com enjoos frequentes, tinha dores nas costas, ficava muito cansada. Procurou diversos médicos para descobrir a origem dos desconfortos e foi diagnosticada com úlcera gástrica.
Começou o tratamento imediatamente, com drogas fortes, que provocaram efeitos colaterais na filha recém-nascida. Ela interrompeu o uso dos remédios, mas começou a perder peso e a enfraquecer.
Na peregrinação por outros médicos, surgiram suspeitas de cálculo renal ou pedra na vesícula. No dia do exame de ultrassom para procurar os possíveis cálculos, Márcia foi surpreendida com a notícia de que estava grávida de novo. De trigêmeas. Idênticas.
O exame foi repetido por outros médicos, para não deixar dúvidas de que era uma gravidez múltipla e univitelina. "Quando olhei para o monitor e vi a imagem dos fetos eu pensei: "Não posso estar grávida. Fiz laqueadura". Comecei a chorar desesperadamente", lembra.
O marido de Márcia, o sericicultor (que cultiva bicho-da-seda) Osvaldir Martioli, de 45 anos, também chorou ao receber a notícia. A principal preocupação do casal era como sustentar sete filhos com uma renda familiar que não ultrapassa R$ 2.000 por mês.
Além da preocupação financeira, a gravidez era de alto risco. Ela tinha acabado de sair de uma cesárea e o peso dos três fetos poderia provocar rompimento do útero. Também havia a possibilidade de morte de um dos bebês - situação comum em gravidez múltipla.
A partir de então, Márcia foi acompanhada por uma equipe especializada em gestações de risco e fez repouso absoluto -dentro do que era possível para uma dona de casa com quatro filhos (sendo uma recém-nascida). As três meninas - Gabriella Maria, Rafaella Maria e Isabella Maria- nasceram totalmente saudáveis, com 33 semanas de gestação, todas pesando mais de dois quilos.
A família ganhou de vizinhos da pequena Tupinambá (60 km de Maringá) e de desconhecidos os berços, os carrinhos, centenas de fraldas descartáveis e muitas roupinhas. "Quando elas eram recém-nascidas, eu usava umas 24 fraldas por dia", lembra. Depois do parto das trigêmeas, Márcia decidiu retirar completamente as trompas para não poder mais engravidar. "Agora posso namorar em paz e sem medo", brincou.
Folha Online
minha mestruaçao esta atrasada a 2meses sera que esta gravida fiz laquiadura a 3 anos
ResponderExcluirolha eu tbm nao sei!!! mais sei q isso acontece muito comigo. eu tbm fiz a laqueadura há 1 ano e meio e devez enquando a minha menstruaçao tbm atraza! fico nas espectativas. pois eu sou nova e me arrependi muito!!! tenho 1 casal se filhos e hoje estou no meu 2º casamento e quero ter mais filhos e nao consigo! sempre fico nas espectativas..........
ResponderExcluirEu engravidei após ter feito laquiadura a 13 anos quase não acreditei ainda estou perplexa com tamanha novidade mas agora tenho que encarar.
ResponderExcluirAna Sandra
João Cãmara RN
Eu sou laqueada a 13 anos vai fazer 14 anos operei tinha 21 agora tenho 34 mestruei dia 20 de dezembro hoje dia 2 de fevereiro nao desceu estou muito preocupada. O medico nao queria me operar estou com medo de esta gravida o pior q nem cisto tenho
ExcluirCasos e acasos acontecem, depois de 15 anos minha mulher está gravida e não sabemos oporque do aconteceido,pois ela fez a tal laqueadura e isto entre tantos casos está se tornando normal.
ResponderExcluirAgora é esperar e torcer para que tudocorra bem em sua gestação.
..... MISTÉRIO!!!!!.......
EU TMBM FIZ LAQUIADURA E A 1 MES E 4 DIAS TO C/ A MENSTRUAÇAO ATRASA JA TENHO 3 LINDAS BONECAS E Ñ TENHO CONDIÇOES DE TER MAIS FILHOS(AS) ME AJUDEM TO DESESPERADA E ATÉ C/ MEDO DE FZER EXAME JA TO ENTRANDO EM DEPRESSAO SOCORRO.
ResponderExcluirme da a receita, pois fiz laqueadura e gostaria de engravidar novamente. Felicidades
Excluireu ia amar se isso acontecesse comigo tenho um casal de filhos e fiz laqueadura ha 7 anos...queria muito engravidar
ResponderExcluirpois e eu tambem queria tanto engravidar tenho 5 anos de laqueada mais peco a deus todos os dias o pai dos possíveis e o dos impossíveis para me conceder uma gravidez de um terceiro filho
ExcluirTanbem fiz a laqueadura a quatro meses mas estou sentindo alguns sintoma estranhos será q posso esta grávida
ResponderExcluirfiz a laqueadura a nove anos n tenho certeza mas acho q cortaram minhas trompas,estou c meu segundo marido ,ele é mais novo do que eu,e quer mto ter um filho e eu também quero mto ter um filho com ele, é o meu sonho.só que essa situação me preocupo mto prque já estou com 36 anos e tenho medo d n poder mais fazer nada para que isso aconteça.m ajuda.
ResponderExcluirTambem fiz laqueadura e me arrependo, mas peço a Deus que ele me abençoe novamente com uma gravidez, recorre a ele, faça suas oraçoes, pois com Deus temos tudo. Felicidades
ExcluirEU TAMBEM ACHO Q DEPOIS DE 7ANOS DE LAQUEADURA ESTA VINDO NOVIDADE AI.
ResponderExcluirEu fiz laqueadura a 6 anos e estou com todos os sintomas de gravidez,tenho um casal de filhos e gostaria muito de engravidar novamente.
ResponderExcluireu queria tanto engravidar...tenho 39 anos e fiz laqueadura a 14 anos,queria muito apresentar minha historia pra algum programa de tv,pois depois de divorciada e com meus filhos ja grandes tenho ate uma casada,reencontrei meu primeiro namorado e estamos juntos e vamos nos casar,agora queria tanto ter um filho dele,estamos bem de saude,em alta com nosso amor,e não posso engravidar pois fiz laqueadura.alguem me ajude,nossa historia é linda,25 anos depois juntos novamente.vou ter fé e esperança em DEUS...TUDO É POSSIVEL..ATE CHORO,TO MUITO FELIZ DEPOIS DE TANTA HUMILHAÇÃO.AGRADEÇO..TO FELIZZZZZZ
ResponderExcluirSou mae de 4 filhos e me casei novamente ha 4 aos .
ResponderExcluirtemos muita vontade de ter um filho pirem fiz laqueadypura ha quase 9 anos.
Muito triste nao poder fazer meu marido realizar o sonho de ser pai.