domingo, 31 de janeiro de 2010

Adoção em Ribeirão tem fila de 95 pessoas


A proporção de janeiro na cidade é de cinco interessados para cada criança apta a adoção


A adoção em Ribeirão registrou, neste mês, uma proporção de cinco interessados para cada criança. De acordo com levantamento da Vara da Infância e da Juventude, a cidade tem 95 pretendentes a adoção e 19 crianças que podem ser adotadas.
Os números registrados em Ribeirão seguem a média nacional e da região Sudeste, que têm seis pessoas para cada criança. Hoje, existem no Brasil, 26,6 mil pessoas interessadas em adotar e 4,3 mil crianças para a adoção, no Sudeste, são 12,1 mil interessados e 2 mil crianças.
Para a psicóloga da Vara da Infância, Valéria Telourdes Nardini Mattar, a causa está nas exigências dos pais adotivos, que em sua maioria preferem bebês. "A disparidade acontece principalmente pela cultura em se adotar bebês. E a maioria das crianças que podem ser adotadas não são tão pequenas", disse.
De acordo com dados do Cadastro Nacional de Justiça (CNJ), a faixa etária em que há o maior número de crianças esperando pela adoção é aos 13 anos. O número de crianças com até um ano não chegam a 15 e as entre um e dois anos não chegam a 100.
A advogada Claudia Morroni adotou uma menina há sete anos e disse que o processo foi tranquilo. "Não demorou pois ela não era mais um bebê, quanto maior a criança, mais rápida é a adoção."
Segundo Márcia Peruchi, presidente da ONG Grupo de Apoio e Incentivo Crescendo em Família, de orientação para a adoção, a burocracia é grande. "O processo de destituição de uma criança da sua família não é simples e isso influência no tempo de espera das famílias.

Gazeta de Ribeirão

Na fila de espera nacional para a adoção, a maioria dos pretendentes são casais (21,4 mil), em seguida, estão as pessoas solteiras (2,3 mil).

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