Justiça americana decidirá destino de menina que vivia no Brasil, mas mãe tenta manter nos EUA. Pai diz que ex-mulher confundiu e-mail
Rio - A disputa pela guarda da filha, de 8 anos, de um casal brasileiro, com cidadania americana, chega hoje à corte de Nova Iorque, nos Estados Unidos. O caso ganhou destaque ontem no jornal americano ‘Daily News’. Apresentador de um programa de televisão da CNT, em São Paulo, o jornalista Rony Curvelo, 45, pai da menina, alega que tem documentos da Justiça de Pernambuco que lhe dão direito à custódia da filha.
“Estou chocado com a atitude da minha ex-mulher. Tenho a guarda da menina desde março de 2007, como foi decidido pela 11ª Vara de Família do Recife”, afirmou Curvelo, que está em Nova Iorque aguardando o julgamento do caso pela Manhattan Family Court.
O jornalista contou que a filha, que passa férias duas vezes por ano com a mãe, a modelo Maria Helena Viana, foi levada, “como de costume”, por ele mesmo em dezembro. No entanto, na data de retorno, dia 28, Curvelo foi informado que para reaver a menina teria audiência na corte americana no dia 29. “Levei um susto. Estava no aeroporto JFK, em Nova Iorque, esperando a menina, com o voo marcado para às 7h25, quando fui informado de que havia audiência sobre a custódia da minha filha no dia seguinte”, disse ele. A audiência foi remarcada para amanhã para que ele tivesse tempo de apresentar os documentos.
MAL ENTENDIDO
Na versão de Curvelo, o problema com a ex-mulher aconteceu devido à interpretação equivocada de um e-mail. “A mensagem era para a minha produtora, que enviei enganado para a minha ex-mulher. Falava sobre o terremoto no Haiti ocupar o noticiário nos próximos três meses. Ela entendeu que levaria a menina. Nunca vi isso”, argumentou.
De acordo com reportagem publicada no ‘Daily News’ a mãe pediu à Justiça americana guarda emergencial sob a alegação de que a menina iria para Haiti sem vacinação e também não estava recebendo educação católica. Procurada, a mãe da menina não foi localizada ontem à noite.
Curvelo diz que a custódia da filha está garantida desde 2004 nos Estados Unidos pela corte de Miami. “Em 2005 voltei para o Brasil e, como estava em Pernambuco, acionei a Justiça brasileira. Dois anos depois, ganhei a guarda também aqui. Então, não há questionamento sobre isso”.
Rony garantiu ontem que já está com a filha novamente desde segunda-feira por decisão da Justiça americana. Ele acredita que a decisão do retorno com a menina ao Brasil será decido hoje. “Só quero voltar ao meu País com ela. Isso já foi decidido pela Justiça que é um direito meu”, desabafou.
Sean ficou com pai nos EUA
No Brasil, a batalha pelo menino Sean, de 9 anos, ganhou grande repercussão no fim do ano passado. Na ocasião, o Supremo Tribunal Federal determinou que o garoto — que estava sob a custódia da família da mãe, que falecera — fosse entregue ao pai biológico o americano David Goldman. Na véspera de Natal, Sean partiu do Rio, com o pai, de volta aos Estados Unidos.
Sean nasceu e viveu até 2004 nos EUA, quando sua mãe, a brasileira Bruna Bianchi, disse ao marido que viria com ele passar férias no Brasil, de onde não retornaram. Bruna se separou, casou de novo e no ano passado morreu no parto de sua filha com o advogado João Lins e Silva.
Rio - A disputa pela guarda da filha, de 8 anos, de um casal brasileiro, com cidadania americana, chega hoje à corte de Nova Iorque, nos Estados Unidos. O caso ganhou destaque ontem no jornal americano ‘Daily News’. Apresentador de um programa de televisão da CNT, em São Paulo, o jornalista Rony Curvelo, 45, pai da menina, alega que tem documentos da Justiça de Pernambuco que lhe dão direito à custódia da filha.
“Estou chocado com a atitude da minha ex-mulher. Tenho a guarda da menina desde março de 2007, como foi decidido pela 11ª Vara de Família do Recife”, afirmou Curvelo, que está em Nova Iorque aguardando o julgamento do caso pela Manhattan Family Court.
O jornalista contou que a filha, que passa férias duas vezes por ano com a mãe, a modelo Maria Helena Viana, foi levada, “como de costume”, por ele mesmo em dezembro. No entanto, na data de retorno, dia 28, Curvelo foi informado que para reaver a menina teria audiência na corte americana no dia 29. “Levei um susto. Estava no aeroporto JFK, em Nova Iorque, esperando a menina, com o voo marcado para às 7h25, quando fui informado de que havia audiência sobre a custódia da minha filha no dia seguinte”, disse ele. A audiência foi remarcada para amanhã para que ele tivesse tempo de apresentar os documentos.
MAL ENTENDIDO
Na versão de Curvelo, o problema com a ex-mulher aconteceu devido à interpretação equivocada de um e-mail. “A mensagem era para a minha produtora, que enviei enganado para a minha ex-mulher. Falava sobre o terremoto no Haiti ocupar o noticiário nos próximos três meses. Ela entendeu que levaria a menina. Nunca vi isso”, argumentou.
De acordo com reportagem publicada no ‘Daily News’ a mãe pediu à Justiça americana guarda emergencial sob a alegação de que a menina iria para Haiti sem vacinação e também não estava recebendo educação católica. Procurada, a mãe da menina não foi localizada ontem à noite.
Curvelo diz que a custódia da filha está garantida desde 2004 nos Estados Unidos pela corte de Miami. “Em 2005 voltei para o Brasil e, como estava em Pernambuco, acionei a Justiça brasileira. Dois anos depois, ganhei a guarda também aqui. Então, não há questionamento sobre isso”.
Rony garantiu ontem que já está com a filha novamente desde segunda-feira por decisão da Justiça americana. Ele acredita que a decisão do retorno com a menina ao Brasil será decido hoje. “Só quero voltar ao meu País com ela. Isso já foi decidido pela Justiça que é um direito meu”, desabafou.
Sean ficou com pai nos EUA
No Brasil, a batalha pelo menino Sean, de 9 anos, ganhou grande repercussão no fim do ano passado. Na ocasião, o Supremo Tribunal Federal determinou que o garoto — que estava sob a custódia da família da mãe, que falecera — fosse entregue ao pai biológico o americano David Goldman. Na véspera de Natal, Sean partiu do Rio, com o pai, de volta aos Estados Unidos.
Sean nasceu e viveu até 2004 nos EUA, quando sua mãe, a brasileira Bruna Bianchi, disse ao marido que viria com ele passar férias no Brasil, de onde não retornaram. Bruna se separou, casou de novo e no ano passado morreu no parto de sua filha com o advogado João Lins e Silva.
ADRIANA CRUZ
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