Pesquisadores da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha desenvolveram um novo método de autópsia que dispensa a necessidade de grandes procedimentos cirúrgicos.
A técnica envolve o uso de um aparelho de tomografia computadorizada (TC) e uma pequena incisão no pescoço e até agora obteve 80% de acerto na determinação da causa da morte.
Um exame de autópsia convencional requer que o corpo seja aberto cirurgicamente para que os órgãos sejam examinados, o que não é permitido por alguns grupos religiosos e pode gerar estresse para a família.
Fase de testes
Os pesquisadores decidiram usar tomografia computadorizada para procurar traumas, fraturas e evidência de câncer em todo o corpo, mas ainda é necessário fazer o corte no pescoço para examinar o coração mais profundamente.
Um catéter é inserido até chegar ao órgão, que é então injetado com ar e depois com um contraste. A TC é então utilizada para verificar a existência de doenças cardíacas.
Até o momento, a nova técnica foi testada em 33 corpos e continuará a ser testada ao longo deste ano.
"Esta é uma abordagem completamente diferente de uma autópsia", disse à BBC a dra. Sarah Saundres, que lidera o estudo.
"A primeira coisa que precisamos é de uma base significativa de provas científicas para convencer nossos colegas patologistas e legistas de que uma autópsia por tomografia computadorizada oferece exatamente a mesma informação que uma autópsia tradicional."
Várias técnicas alternativas de autópsia estão sendo testadas em várias partes do mundo, mas a dra. Saunders alega que o método da Universidade de Leicester é mais rápido e barato que outras abordagens.
BBC Brasil
A técnica envolve o uso de um aparelho de tomografia computadorizada (TC) e uma pequena incisão no pescoço e até agora obteve 80% de acerto na determinação da causa da morte.
Um exame de autópsia convencional requer que o corpo seja aberto cirurgicamente para que os órgãos sejam examinados, o que não é permitido por alguns grupos religiosos e pode gerar estresse para a família.
Fase de testes
Os pesquisadores decidiram usar tomografia computadorizada para procurar traumas, fraturas e evidência de câncer em todo o corpo, mas ainda é necessário fazer o corte no pescoço para examinar o coração mais profundamente.
Um catéter é inserido até chegar ao órgão, que é então injetado com ar e depois com um contraste. A TC é então utilizada para verificar a existência de doenças cardíacas.
Até o momento, a nova técnica foi testada em 33 corpos e continuará a ser testada ao longo deste ano.
"Esta é uma abordagem completamente diferente de uma autópsia", disse à BBC a dra. Sarah Saundres, que lidera o estudo.
"A primeira coisa que precisamos é de uma base significativa de provas científicas para convencer nossos colegas patologistas e legistas de que uma autópsia por tomografia computadorizada oferece exatamente a mesma informação que uma autópsia tradicional."
Várias técnicas alternativas de autópsia estão sendo testadas em várias partes do mundo, mas a dra. Saunders alega que o método da Universidade de Leicester é mais rápido e barato que outras abordagens.
BBC Brasil
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