quinta-feira, 21 de maio de 2009

Audiência vai determinar se ex-jogador vai a júri pela morte da ex-mulher em SP

Está marcada para a tarde desta quinta-feira a audiência que vai determinar se o ex-jogador de futebol Janken Ferraz Evangelista irá a júri popular pelo assassinato da ex-mulher Ana Claudia Melo da Silva, 18, morta a facadas no dia 22 de março, dentro de sua casa, no bairro da Saúde, zona sul de São Paulo.
Segundo informações do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, a audiência está prevista para começar às 13h e o juiz deve ouvir 23 testemunhas de defesa e da acusação, além do próprio acusado.
Ana Claudia foi encontrada morta no chão do banheiro de empregada do apartamento, na avenida do Cursino, com diversos ferimentos de faca no pescoço. O ex-marido dela, o ex-jogador de futebol Janken Ferraz Evangelista, fugiu com o filho do casal --na ocasião com um ano e nove meses-- foi preso pelo crime três dias depois, na Bahia.
O rapaz foi preso três dias depois em Teixeira de Freitas, na Bahia, após denúncia anônima feita à polícia paulista. A criança estava com a avó paterna no momento em que Evangelista foi capturado.
A polícia baiana informou que Evangelista confessou ter matado a ex-mulher por ciúme. Uma mensagem no celular da jovem teria motivado uma briga.

Desde o crime, as famílias de Ana Claudia e de Evangelista disputam na Justiça a guarda do filho do casal, que permanece com os pais do ex-jogador.

Defesa e acusação
O advogado Tito Lívio Moreira, que defende Evangelista, alega legítima defesa para o crime. "A Promotoria está contando como se fossem 14 perfurações. Mas isso não é verdade. Pelo que eu vi nas fotos da Promotoria, são duas perfurações e outros cortes superficiais, resultado de uma briga de vida e morte. Ele matou para não morrer", afirmou nesta terça-feira, durante reconstituição do crime.
O advogado defende que a jovem pegou a faca e ameaçou seu cliente após ele alcançar o celular de Ana Claudia para ver uma ligação.

Já o advogado José Beraldo, que representa a família da jovem, descarta a possibilidade. "Não é possível dizer que é legitima defesa num caso em que o agressor usou uma faca com uma lâmina de 20 cm e realizou 14 perfurações no pescoço e no abdômen", disse.

Outro crime
Evangelista confessou após a prisão que cometeu outro crime, o atropelamento de uma criança de dois anos no município de Teixeira de Freitas (BA), em 2000. A criança morreu.
Segundo o advogado Mauro Nacif, também responsável pela defesa do ex-jogador, no dia do acidente Evangelista pegou a motocicleta da mãe. Ele teria sofrido uma fechada de um ônibus e subiu na calçada, onde atropelou a criança, caiu da moto e chegou a quebrar o nariz.

De acordo com o relato do advogado, Evangelista estava, naquele ano, com um documento falso para jogar futebol pelo juniores. "Ele já usava esse documento, que é do irmão, desde 1998, porque ele queria passar por menor de idade. Então quando ocorreu o atropelamento ele se passou pelo irmão, que era menor. Ele nunca respondeu pelo atropelamento porque era adolescente", disse Nacif.


LEGÍTIMA DEFESA?
MAIS UM CASO PARA JÚRI POPULAR
CHEGA DE MENTIRAS E QUE JUSTIÇA SEJA FEITA!!!!!!



UOL Notícias

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