sexta-feira, 22 de maio de 2009

Vigilância Sanitária aponta irregularidades em queijo de MG


Vinte e dois tipos de alimentos foram analisados.
Fiscais encontraram irregularidades em 12% das amostras.

A Vigilância Sanitária analisou 22 tipos de alimentos em Minas Gerais e, em 12% das amostras, encontrou algum tipo de irregularidades. Havia problemas, inclusive, no tradicional queijo e nos amendoim, produto consumido nas festas juninas.
Em 17% das amostras de amendoim, havia toxinas cancerígenas. “Não adianta moer ou submeter a uma temperatura mais alta, porque não vai tirar dali essa toxina”, diz a gerente de Vigilância Sanitária de Alimentos, Cláudia Parma. Legumes e verduras vendidos prontos para o consumo estavam contaminados por bactérias. “Pode ser pela água contaminada, pela mão do manipulador ou pela lavagem em água contaminada”, explica a coordenadora da divisão de Vigilância Sanitária/Funed, Rita Naveira.
A notícia pegou de surpresa a auxiliar de enfermagem Iracema Landi Mendonça, que não abre mão de um lanche bem tradicional. “Faz parte do nosso café da manhã. Tudo tem pão de queijo, um queijinho”, comenta. Mas esse produto tão apreciado também apareceu na pesquisa e em destaque. Mais da metade das amostras analisadas do queijo tipo frescal e também da ricota apresentaram contaminação. Os especialistas encontraram, principalmente, coliformes fecais, o que indica falta de higiene na fabricação. “Logo chegando em casa, são os primeiros produtos que devem ir para a geladeira. Evita que os microorganismos e bactérias se desenvolvam mais ainda e tenham uma dose mais alta infectante e possam causar um problema maior ao consumidor”, diz a gerente de Vigilância Sanitária. Os riscos à saúde podem se esconder até em um simples tempero. De 53 amostras de desidratados, 38 foram condenadas, pois havia sujeira e parasitas.

Fonte: G1

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