Até agora, se acreditava que a boca do réptil apenas abrigasse bactérias que causavam uma violenta infecção na presa após uma mordida do dragão-de-komodo.
Mas a nova pesquisa, feita com a ajuda de computadores e por meio de uma operação em um lagarto em estado terminal, provou que o animal tem as glândulas, que estão ligadas a dentes do réptil.
Segundo o professor Bryan Fry, um dos responsáveis pelo estudo, é a combinação da peçonha com os dentes extremamente afiados do animal que o transformam em uma "máquina de matar".
Segundo o professor Bryan Fry, um dos responsáveis pelo estudo, é a combinação da peçonha com os dentes extremamente afiados do animal que o transformam em uma "máquina de matar".
Descoberta inesperada
Os dragões-de-komodo, que podem chegar a cerca de três metros de comprimento e pesar cem quilos, são nativos da Indonésia.
De acordo com Fry, os dragões são estudados há muitos anos, porém, "não era esperado encontrar veneno neles".
Previamente, acreditava-se que as presas do animal eram mortas lentamente. "Agora descobrimos que a morte é na verdade bem rápida e sem muito contato", disse o cientista.
Além disso, a combinação da dentada com a peçonha, apesar da cabeça leve e pequena do animal, permite que ele se alimente de animais grandes, como veados.
"Acreditamos que os dragões são capazes de imobilizar as presas com o veneno da mordida, que aumenta o estrago feito pelos dentes afiados."
Os efeitos da peçonha do dragão mostraram ser semelhantes aos do veneno de algumas cobras, ao prejudicar a coagulação e aumentar a pressão sanguínea.
O dragão-de-komodo é um parente próximo do extinto Varanus priscus, nativo da Austrália, possivelmente o maior animal peçonhento que já existiu.
Em 2007, um menino de oito anos foi morto por um dragão em um parque nacional no leste da Indonésia, no primeiro caso de ataque fatal em 33 anos.
De acordo com Fry, os dragões são estudados há muitos anos, porém, "não era esperado encontrar veneno neles".
Previamente, acreditava-se que as presas do animal eram mortas lentamente. "Agora descobrimos que a morte é na verdade bem rápida e sem muito contato", disse o cientista.
Além disso, a combinação da dentada com a peçonha, apesar da cabeça leve e pequena do animal, permite que ele se alimente de animais grandes, como veados.
"Acreditamos que os dragões são capazes de imobilizar as presas com o veneno da mordida, que aumenta o estrago feito pelos dentes afiados."
Os efeitos da peçonha do dragão mostraram ser semelhantes aos do veneno de algumas cobras, ao prejudicar a coagulação e aumentar a pressão sanguínea.
O dragão-de-komodo é um parente próximo do extinto Varanus priscus, nativo da Austrália, possivelmente o maior animal peçonhento que já existiu.
Em 2007, um menino de oito anos foi morto por um dragão em um parque nacional no leste da Indonésia, no primeiro caso de ataque fatal em 33 anos.
BBC Brasil
oi
ResponderExcluir