De acordo com a coordenadora dos "Médicos do Mundo" na Guiné-Bissau, as mulheres grávidas do bairro de Bandim internadas no centro de saúde local, no momento do trabalho do parto à noite ou o faziam às escuras, ou à luz das velas ou pura e simplesmente eram obrigadas a deslocar-se ao hospital Simão Mendes.
O Simão Mendes, hospital de referência da Guiné-Bissau, situa-se a cerca de quatro quilômetros do bairro de Bandim.
Além da distância que a grávida tem que percorrer, entre Bandim e o hospital Simão Mendes, situado no centro de Bissau, ela também "corre o risco de perder o acompanhamento que vinha tendo no centro de saúde de Bandim", explicou Rita Barbosa.
Explicando os motivos pelos quais os "Médicos do Mundo" decidiram instalar um painel solar do centro de saúde de Bandim, Rita Barbosa afirmou que a unidade hospitalar até possui energia elétrica, mas disponível até às 19h.
Depois dessa hora, o centro fica às escuras o que obriga as grávidas em trabalho de parto a ter as suas crianças na escuridão total ou à luz das velas, disse ainda Rita Barbosa.
O centro de saúde de Bandim é um dos poucos locais onde as grávidas possuem um acompanhamento e tratamento em matéria do HIV/Aids.
Hoje, os "Médicos do Mundo" entregaram os serviços de obstetrícia remodelados e equipados com material de parto.
A ajuda enquadra-se no projeto "Protege a Tua Vida" que consiste na prevenção e combate ao VIH/Aids na Guiné-Bissau, principalmente no capítulo da prevenção da transmissão mãe-filho.
Os "Médicos do Mundo" atuam também ao nível da saúde em Cossé e Contuboel, na região de Bafatá, leste da Guiné-Bissau, prestando apoios nos centros de saúde locais em matéria de aconselhamento e despistagem do VIH-Aids.
No próximo ano, a organização portuguesa pretende estender as suas atividades às regiões de Gabu (leste), Bubaque (nas ilhas Bijagós) e nos bairros de Antula e Militar, em Bissau.
Para estas ações, os "Médicos do Mundo" contam com apoios financeiros do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD).
UOL Notícias
o sistema de saude a nivel de africa ainda é lastima´vel , sabendo que as criancas e as gravidas sao os grupos mais susceptiveis e q necessitam de maiores cuidados , é inacreditavel q um problema tao basico como este e ainda por cima de competencia do governo nao poxa ser resolvido . nao ha energia compra se gerador
ResponderExcluiressa cena e muito horrivel uma mulher temto um criança nun lucar asim sem linpessa
ResponderExcluiressas senas de parto sao muito fortes mesmo.
ResponderExcluiranonimo...e realmente essa senas e mesmo impresionate n tem higiene nenhuma a africa pede sos
ResponderExcluirgoverno por favor facao alguma coisa assim nao da pra continuar
ResponderExcluirgoverno da africa construa hospitais para essas mulheres tenha un parto mais diguino se trata de pessoas umanas
ResponderExcluirHoje as mulheres da Guiné Bissua já são tratadas com dignidade, é claro que ainda falta muito. Pense na década de 60-80... tinham seus bebês no chão, em casa, sozinhas. O progresso também chegou lá e com ele as doenças mas o povo africano é um povo forte, em especial as mulheres. Ca bu thur mindjer!!!
ResponderExcluirmeu Deus.... eu estou gravida, e quase no final, e se era pra ter minha filha assim, eu a teria em casa. pelo menos teria uma cama decente.
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