SÃO PAULO - Quase três meses após ter sido demitido do tradicional colégio particular Pueri Domus, em Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo, um estagiário voltou à escola armado e tentou invadir o local para matar o diretor. O acusado tem problemas psicológicos e foi mandado embora por ter dado presentes a alunas, além de ter trocado e-mails particulares com uma garota de 13 anos.
Na manhã da última quinta-feira, Hugo Yendo, de 22 anos, chegou descontrolado à escola, uma das mais conceituadas de São Paulo. Ao tentar invadir a unidade, ele foi detido pelos seguranças, que chamaram a PM. Ele trazia na mochila um pen drive, uma pistola com um dardo, uma garrafa com éter e outra com querosene, uma algema, uma máquina de choque, três facas, e uma caixa do remédio contra enjoo Dramin e outra de Gardenal, remédio de uso restrito, vendido apenas com receita médica.
Levado para o 11º Distrito Policial (Santo Amaro), Yendo contou à polícia que 'pretendia fazer mal ao diretor' José Carlos Martins da Silva, de 58 anos, pois não se conformava com a demissão e queria se vingar. Yendo era estagiário de um professor de inglês do ensino básico e fundamental (de 2ª a 8ª série), cujo nome não foi divulgado. Os ex-colegas do jovem estão chocadas com a atitude de Yendo.
Em depoimento, o rapaz contou que seu plano era transferir os arquivos do pen drive para o computador do diretor. Seriam imagens de crianças nuas e sendo abusadas sexualmente. Ele disse à polícia que sua intenção era acusar e denunciar o diretor do colégio de pedofilia.
- Ele disse que o plano inicial era esse, mas mudou de ideia e estava decidido a matar o diretor - afirma Armando Roberto Bellio, titular do 11º DP e responsável pelo caso.
Yendo foi liberado após seus pais irem buscá-lo na delegacia. Foi registrado um Termo Circunstanciado por porte de arma branca. Os pais contaram na delegacia que o jovem tem problemas mentais, e por isso toma remédios controlados. Ele foi internado em uma clínica psiquiátrica pela própria família.
O diretor do Pueri Domus contou à polícia que Yendo foi demitido depois que a mãe de uma aluna reclamou de seu comportamento. Ele estaria trocando e-mails com uma menina. Outro motivo é que ele distribuía presentes aos alunos, o que desagradou aos pais. A escola afirma, em nota, que a demissão do rapaz, em 31 de agosto, foi 'por deixar de atender o perfil da instituição', e não comenta mais nada sobre o caso.
O pen drive encontrado na mochila de Yendo ainda será analisado pela polícia. O delegado disse que vai investigar o tipo de relacionamento que ele tinha com os alunos da escola.
- Vou instaurar inquérito para investigar o suposto caso de pedofilia, se ele cometeu algum crime nesse sentido - falou.
O jovem não tinha antecedentes criminais.
O Globo
Na manhã da última quinta-feira, Hugo Yendo, de 22 anos, chegou descontrolado à escola, uma das mais conceituadas de São Paulo. Ao tentar invadir a unidade, ele foi detido pelos seguranças, que chamaram a PM. Ele trazia na mochila um pen drive, uma pistola com um dardo, uma garrafa com éter e outra com querosene, uma algema, uma máquina de choque, três facas, e uma caixa do remédio contra enjoo Dramin e outra de Gardenal, remédio de uso restrito, vendido apenas com receita médica.
Levado para o 11º Distrito Policial (Santo Amaro), Yendo contou à polícia que 'pretendia fazer mal ao diretor' José Carlos Martins da Silva, de 58 anos, pois não se conformava com a demissão e queria se vingar. Yendo era estagiário de um professor de inglês do ensino básico e fundamental (de 2ª a 8ª série), cujo nome não foi divulgado. Os ex-colegas do jovem estão chocadas com a atitude de Yendo.
Em depoimento, o rapaz contou que seu plano era transferir os arquivos do pen drive para o computador do diretor. Seriam imagens de crianças nuas e sendo abusadas sexualmente. Ele disse à polícia que sua intenção era acusar e denunciar o diretor do colégio de pedofilia.
- Ele disse que o plano inicial era esse, mas mudou de ideia e estava decidido a matar o diretor - afirma Armando Roberto Bellio, titular do 11º DP e responsável pelo caso.
Yendo foi liberado após seus pais irem buscá-lo na delegacia. Foi registrado um Termo Circunstanciado por porte de arma branca. Os pais contaram na delegacia que o jovem tem problemas mentais, e por isso toma remédios controlados. Ele foi internado em uma clínica psiquiátrica pela própria família.
O diretor do Pueri Domus contou à polícia que Yendo foi demitido depois que a mãe de uma aluna reclamou de seu comportamento. Ele estaria trocando e-mails com uma menina. Outro motivo é que ele distribuía presentes aos alunos, o que desagradou aos pais. A escola afirma, em nota, que a demissão do rapaz, em 31 de agosto, foi 'por deixar de atender o perfil da instituição', e não comenta mais nada sobre o caso.
O pen drive encontrado na mochila de Yendo ainda será analisado pela polícia. O delegado disse que vai investigar o tipo de relacionamento que ele tinha com os alunos da escola.
- Vou instaurar inquérito para investigar o suposto caso de pedofilia, se ele cometeu algum crime nesse sentido - falou.
O jovem não tinha antecedentes criminais.
O Globo
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