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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Muitas mulheres deixam a profissão pelo prazer de cuidar
ANA PAULA PESSOTO
Éder Azevedo
Onde está a atual felicidadefeminina? Na carreira profissional bem sucedida ou no trabalho de servir e cuidar da família? Estas têm sido indagações e dúvidas de
muitas mulheres modernas, cada vez mais divididas entre o sonho profissional e o desejo de ser uma dona de casa perfeita e manter tudo sob o seu controle.
Muitas até tentam conciliar as duas tarefas, mas a carga se torna pesada e, na
hora de optar, a família e o prazer de acompanhar o desenvolvimento dos filhos é fator de relevância.
Com a revolução e as conquistas femininas, criou- se um paradigma de que felicidade
e realização estão intimamente ligadas à carreira profissional bem sucedida e que, ficar em casa, é sinônimo de fracasso ou Amélia, aquela mulher que não tinha a menor vaidade. Porém, a realidade não é bem assim. Muitas se dedicam anos e anos aos
estudos e depois decidem “pendurar” o diploma ou abandonar
a carreira profissional para cuidar da família porque nisso está sua realização pessoal, sua felicidade. De acordo com a psicóloga e coordenadora do curso de
psicologia da Universidade do Sagrado Coração (USC) Regina Paganini Furigo, muitas mulheres têm o cuidar da família como vocação. Acontece que isso virou tão pejorativo que muitas delas, em parte por pressão, saem, vão estudar e depois descobrem que aquilo não era o que queriam. “Acredito que tudo que seja imposto
e repressor, como o fato de mulheres deverem obrigatoriamente trabalhar fora, não
deva ser considerado, e sim as verdadeiras opções do nosso ser individual”.
Como a sociedade mudou muito e rapidamente, hoje, mulheres que não trabalham fora de casa podem facilmente encontrar preconceitos do tipo: Você está parada? ou Não se sente inútil e dependente demais sem trabalho? Realidade bem diferente da de décadas
atrás, onde o “ideal” era que elas ficassem em casa. “As mulheres, muitas vezes, vendem a imagem de seres ideais e poderosos. Tentamos mostrar que damos conta de tudo
como supermulheres. Para vencer os preconceitos é preciso encontrar a chave em nós
mesmas, fazer o que nos agrada, e as coisas se modificam”,aconselha a psicóloga.
Hoje, passa-se mais tempo no local de trabalho, que de ser calmo e agradável.
ANA PAULA PESSOTO
Éder Azevedo
Fonte: Digital Flip
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