A Polícia Metropolitana de Londres divulgou nesta segunda-feira uma nota conjunta com a família de Jean Charles de Menezes, na qual os dois lados afirmam ter chegado a um acordo de indenização para os familiares do eletricista, morto pela polícia em 2005.
"Os integrantes da família estão satisfeitos com o acordo de um pacote de indenização que lhes permite deixar estes eventos (a morte de Jean Charles) para trás e seguir a vida", diz o comunicado.
A nota não informa os valores envolvidos, e os advogados da família não quiseram se pronunciar sobre o assunto.
"Não posso dizer nada, exceto que o acordo é inteiramente confidencial", afirmou à BBC Brasil, por email, a advogada Harriet Wistrich.
‘Relativamente pobre’
No entanto, o jornal britânico Daily Mail desta segunda-feira diz que a indenização acertada entre a polícia e a família de Menezes foi de cerca de 100 mil libras (equivalentes a pouco mais de R$ 286 mil).
O diário compara com o valor com as 400 mil libras pagas como indenização ao chefe da polícia britânica à época da morte de Jean Charles, Ian Blair, quando ele renunciou, em outubro de 2008.
"Foi comentado que o fato de a família Menezes ser relativamente pobre e do Brasil pode ter pesado contra eles, além do fato de que Jean Charles era solteiro", diz a edição de segunda-feira do Daily Telegraph.
O comunicado oficial diz que nenhuma das partes vai voltar a se pronunciar sobre o assunto.
"Tendo em vista a tensão física e mental que estes eventos causaram à família e o compreensível interesse e publicidade da imprensa, ficou decidido que nenhum outro comunicado sobre este acordo será feito."
O documento assinado pelo atual chefe da polícia também apresenta "mais um" pedido de desculpas "sem reservas" pela "morte trágica" do brasileiro.
"O chefe da polícia reitera que Jean Charles de Menezes foi uma vítima totalmente inocente e não teve qualquer culpa na sua morte.
O eletricista de 27 anos foi morto a tiros dentro de um vagão do metrô de Londres em 22 de julho de 2005.
Jean Charles levou sete tiros na cabeça após ser confundido pela polícia com um suposto terrorista que havia participado de um ataque frustrado à rede de transportes da capital britânica no dia anterior.
A morte dele desencadeou uma série de inquéritos que investigou as táticas da polícia, a supervisão dos policiais e decisões individuais tomadas no dia de sua morte.
"Os integrantes da família estão satisfeitos com o acordo de um pacote de indenização que lhes permite deixar estes eventos (a morte de Jean Charles) para trás e seguir a vida", diz o comunicado.
A nota não informa os valores envolvidos, e os advogados da família não quiseram se pronunciar sobre o assunto.
"Não posso dizer nada, exceto que o acordo é inteiramente confidencial", afirmou à BBC Brasil, por email, a advogada Harriet Wistrich.
‘Relativamente pobre’
No entanto, o jornal britânico Daily Mail desta segunda-feira diz que a indenização acertada entre a polícia e a família de Menezes foi de cerca de 100 mil libras (equivalentes a pouco mais de R$ 286 mil).
O diário compara com o valor com as 400 mil libras pagas como indenização ao chefe da polícia britânica à época da morte de Jean Charles, Ian Blair, quando ele renunciou, em outubro de 2008.
"Foi comentado que o fato de a família Menezes ser relativamente pobre e do Brasil pode ter pesado contra eles, além do fato de que Jean Charles era solteiro", diz a edição de segunda-feira do Daily Telegraph.
O comunicado oficial diz que nenhuma das partes vai voltar a se pronunciar sobre o assunto.
"Tendo em vista a tensão física e mental que estes eventos causaram à família e o compreensível interesse e publicidade da imprensa, ficou decidido que nenhum outro comunicado sobre este acordo será feito."
O documento assinado pelo atual chefe da polícia também apresenta "mais um" pedido de desculpas "sem reservas" pela "morte trágica" do brasileiro.
"O chefe da polícia reitera que Jean Charles de Menezes foi uma vítima totalmente inocente e não teve qualquer culpa na sua morte.
O eletricista de 27 anos foi morto a tiros dentro de um vagão do metrô de Londres em 22 de julho de 2005.
Jean Charles levou sete tiros na cabeça após ser confundido pela polícia com um suposto terrorista que havia participado de um ataque frustrado à rede de transportes da capital britânica no dia anterior.
A morte dele desencadeou uma série de inquéritos que investigou as táticas da polícia, a supervisão dos policiais e decisões individuais tomadas no dia de sua morte.
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