Em fevereiro, Paula, que mora naquele país, disse ter sido atacada e retalhada por estilete por três skinheads, o que a fez abortar gêmeas de três meses. O caso teve repercussão no Brasil, mobilizando o Itamaraty, que chegou a protestar contra o descaso das autoridades suíças em relação à agressão. Mas ficou provado que se tratou de uma farsa e que a própria brasileira tinha se ferido superficialmente com um instrumento pontiagudo.
Ainda não está claro por que a brasileira mentiu. Quando a farsa foi descoberta, chegou-se a divulgar que ela pretendia obter o dinheiro de um seguro que o governo suíço paga a mulheres grávidas vítimas de violência.
Para a polícia de Zurique, o caso já está resolvido e que agora cabe à Justiça decidir a pena a ser aplicada à brasileira.
Autoridades policiais desconfiam que Paula se internou para influenciar na decisão judicial. Ela não poderá deixar o país até que haja uma sentença. Seu passaporte foi confiscado.
Para a imprensa suíça, a Justiça deverá aplicar uma multa à brasileira e expulsá-la do país.
Brasileiros que moram na Suíça afirmam que se sentem envergonhados.
Paulopes Weblog
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