O Inka peruano Atok, único sobrevivente de uma família assassinada na luta pela terra, afirma que "cada pessoa é um cosmo" e por isso, "mesmo não o enxergando, existe um mundo espiritual que nos cuida".
Atok, como a maioria dos participantes, se queixa do extermínio indígena por parte da colonização européia e da Igreja Católica. "Nos esquartejaram porque não aceitamos um Deus egoísta", descreve literalmente sobre os procedimentos dos espanhóis para impor o Cristianismo.
Um outro descendente Kichwa, Intillan, esclarece que "a Pachamama não é a terra, a Pachamama é o todo, é o tempo e é o espaço". E avisa: "em 1992 fizeram 500 anos da chegada de Colombo a Abya Yala. Isso foi uma etapa, um período. A partir daí um outro Pachakutik (período, revolução) começou. E essa hora é nossa".
Agência Brasil
Terra Notícias
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