sexta-feira, 29 de maio de 2009

CE: Exploração de mão-de-obra infantil atinge 296 mil no Ceará

Dados da OIT revelam que aproximadamente 100 milhões de meninas, em todo o mundo, são vítimas de algum tipo de trabalho infantil

Com base em dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/2007), enquanto o Brasil registrou uma queda de cerca de 6% no quantitativo de crianças e adolescentes de cinco a 17 anos de idade em situação de trabalho infanto-juvenil, o Ceará conseguiu 10%, segundo o procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima. “Apesar da boa notícia, ainda são 296 mil meninos e meninas nessa situação no estado. No estudo anterior, a marca era de 330 mil”, alerta. Desse universo, as meninas têm sido vítimas de duas das piores formas de trabalho: a atividade doméstica e a exploração sexual. Por conta disso o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), junto com o Ministério Público do Trabalho e outras representações que atuam na luta contra o trabalho infanto-juvenil, escolheu este ano a criança e o jovem do sexo feminino como foco para a campanha do Dia Nacional e Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, comemorado em 12 de junho. A data marca, ainda, o aniversário de dez anos da Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata da erradicação das piores formas de trabalho infantil. Para a coordenadora do Núcleo de Apoio a Programas Especiais da Superintendência, Conceição Barros, é mais um motivo para enfocar nas meninas. Conforme estimativa da OIT, existem aproximadamente 100 milhões de garotas, em todo o mundo, vítimas de trabalho infantil. A falta de informações mais precisas se justifica pelas características das piores formas de trabalho a que são submetidas essas meninas, algumas delas sofridas dentro de casa, local, a priori, inviolável.
[Diário do Nordeste (CE) – 29/05/2009]

Fonte: ANDI

2 comentários:

  1. essa materia me ajudou muito no trabalho

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  2. Obrigada por nos comunicar.
    Estaremos sempre procurando ajudar.
    Abçs
    Maria Célia e Carmen

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