Inicialmente elaborada pela deputada em 2005 e aprovada pela então governadora Rosinha Garotinho, a lei nº 2813/2005 foi modificada este ano. Uma das alterações diz respeito à fiscalização dos locais de venda dos cartões postais. Cabe à Secretaria de Turismo do estado, a tarefa de fiscalizar os pontos de venda de cartões postais.
O estabelecimento que descumprir a lei, está sujeito à uma multa de R$ 968,60 e em caso de reincidência, R$ 1.937,20 a penalidade vale tanto para quem vende, quanto para quem produz os cartões-postais. Segundo a deputada, a renda adquirida com as multas serão destinadas à Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) do estado do Rio de Janeiro. – Eu arrumei melhor a lei neste ano. Quando a elaborei em 2005, não havia quem fiscalizasse os pontos de venda – diz Alice.
Alice Tamborideguy alega ainda que as fotos dos postais incentivam o turismo sexual e a exploração da imagem da mulher, além de criarem quando enviadas por turistas ao exterior, uma imagem negativa das cariocas. – A gente tem tanta praia bonita, tanta paisagem, porque tem que ter mulher em traje sumário nesses cartões? A mulher brasileira não tem que ter chamariz, o que tem que ter chamariz é a paisagem – defende a deputada.
E os cartões, de fato, vendem. Tereza Lima gerente de uma banca no bairro de Copacabana, confirma que as fotografias das brasileiras são as preferidas dos turistas estrangeiros. – Os cartões são baratos, custam apenas 1 real. Vendem muito, mas só os gringos compram – afirma.
Já outro responsável por uma banca em Copacabana que não quis se identificar, alega que a venda dos catões caíram devido à ” financeira internacional”. – Desde a crise, não tenho vendido muito esses cartões porque o número de estrangeiros que são os que compram, caiu.
Tropical
Uma das empresas que produzem e comercializam estes cartões é a Colombo Card. No site da empresa, a “Linha Tropical”, apresenta cartões com mulheres de costas e biquini mínimo.
Jornal do Brasil
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