Segundo as autoridades, os homens foram presos antes do atentado por contrabandear do Paquistão material para a fabricação de bombas. Eles teriam admitido o fornecimento de explosivos usados no ataque à mesquita.
O correspondente da BBC em Teerã , Jon Leyne, disse que a rapidez das execuções tem o objetivo claro de dissuadir ações semelhantes. A agência de notícias oficial, contudo, afirmou que os acusados tiveram direito a advogados e que o processo judicial regular foi seguido.
Segundo informações da TV árabe Al-Arabiya, um grupo sunita assumiu a autoria do ataque, alegando que o alvo era um encontro secreto da polícia de elite iraniana, a Guarda Revolucionária, que ocorria dentro da mesquita.
Uma autoridade provincial do Irã disse nesta sexta-feira que os responsáveis pelo ataque a uma mesquita que deixou cerca de 20 mortos foram contratados pelos Estados Unidos , adversário de Teerã, informou uma agência de notícias semioficial. Jala Sayyah, do gabinete do governador da Província de Sistan-Baluchestan, disse que três pessoas foram presas por envolvimento com a explosão de quinta-feira em uma mesquita lotada na cidade de Zahedan, perto da fronteira com o Paquistão.
A tensão vem aumentando no Irã devido á proximidade das eleições presidenciais no dia 12 de junho.
O Globo On Line
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