"Há semelhanças espantosas com Rosa Luxemburgo", disse o especialista, após exames minuciosos feitos no corpo.
O torso de mulher, sem cabeça, mãos e pés, foi submetido a diversos exames, incluindo tomografia computadorizada. "A mulher sofria de artrose e tinha pernas de comprimentos diferentes, exatamente como Rosa Luxemburgo", acrescentou.
De acordo com resultado de análises laboratoriais para determinar a idade, a morta tinha entre 40 e 50 anos. Luxemburgo tinha 48 anos quando morreu.
O torso de mulher, sem cabeça, mãos e pés, foi submetido a diversos exames, incluindo tomografia computadorizada. "A mulher sofria de artrose e tinha pernas de comprimentos diferentes, exatamente como Rosa Luxemburgo", acrescentou.
De acordo com resultado de análises laboratoriais para determinar a idade, a morta tinha entre 40 e 50 anos. Luxemburgo tinha 48 anos quando morreu.
Pés e mãos
Para Tsokos, a falta de pés, mãos e cabeça seria resultado dos arames de aço que foram amarrados com pesos nos pulsos, tornozelos e no pescoço para que o corpo não retornasse à superfície.
O especialista diz que acredita ser possível que os fios metálicos e a correnteza da água tenham provocado a separação dos membros.
Deputados da oposição, líderes do partido de esquerda Die Linke (A Esquerda), reivindicaram nesta sexta-feira a intervenção do governo federal alemão para que o mistério seja esclarecido rapidamente. A revolucionária é padroeira da agremiação.
A militante marxista foi assassinada com um tiro na cabeça em janeiro de 1919, após ser sequestrada e espancada por membros de uma organização paramilitar, a mando do governo social-democrata alemão. Depois, o corpo foi jogado em um canal fluvial de Berlim.
Um corpo encontrado no canal no dia 31 de maio de 1919 foi enterrado como sendo o de Rosa Luxemburgo.
O especialista diz que acredita ser possível que os fios metálicos e a correnteza da água tenham provocado a separação dos membros.
Deputados da oposição, líderes do partido de esquerda Die Linke (A Esquerda), reivindicaram nesta sexta-feira a intervenção do governo federal alemão para que o mistério seja esclarecido rapidamente. A revolucionária é padroeira da agremiação.
A militante marxista foi assassinada com um tiro na cabeça em janeiro de 1919, após ser sequestrada e espancada por membros de uma organização paramilitar, a mando do governo social-democrata alemão. Depois, o corpo foi jogado em um canal fluvial de Berlim.
Um corpo encontrado no canal no dia 31 de maio de 1919 foi enterrado como sendo o de Rosa Luxemburgo.
DNA
O médico legista diz crer, com base na análise do relatório da autópsia realizada na época, que o corpo enterrado como sendo o da revolucionária pertencia a uma outra mulher, provavelmente alguém que se suicidou no mesmo canal.
Nas anotações, os legistas da época não atestam uma diferença no tamanho das pernas do cadáver, nem outras características físicas peculiares a Rosa Luxemburgo.
Ela apresentava uma deformação na coluna, que fazia com que andasse mancando. A cabeça da autopsiada também não apresentava marcas de tiro. O túmulo de Luxemburgo se encontra vazio, depois de ter sido saqueado pelos nazistas em 1935.
"Sob a pressão dos militares, que tinham pressa em resolver o caso, os médicos emitiram o atestado usando uma outra morta afogada", avalia Tsokos.
Ele reconhece, no entanto, que só poderá ter a prova definitiva por meio de exames de DNA. "Só assim poderemos ter uma identificação inequívoca", afirma.
Tsokos espera poder comparar o material genético com mostras retiradas de uma sobrinha de Luxemburgo, que viveria em Varsóvia, para comprovar a identidade do corpo.
Nas anotações, os legistas da época não atestam uma diferença no tamanho das pernas do cadáver, nem outras características físicas peculiares a Rosa Luxemburgo.
Ela apresentava uma deformação na coluna, que fazia com que andasse mancando. A cabeça da autopsiada também não apresentava marcas de tiro. O túmulo de Luxemburgo se encontra vazio, depois de ter sido saqueado pelos nazistas em 1935.
"Sob a pressão dos militares, que tinham pressa em resolver o caso, os médicos emitiram o atestado usando uma outra morta afogada", avalia Tsokos.
Ele reconhece, no entanto, que só poderá ter a prova definitiva por meio de exames de DNA. "Só assim poderemos ter uma identificação inequívoca", afirma.
Tsokos espera poder comparar o material genético com mostras retiradas de uma sobrinha de Luxemburgo, que viveria em Varsóvia, para comprovar a identidade do corpo.
BBC Brasil
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