Com objetivo divulgar e estimular a prática da adoção, a Câmara de Taubaté acolheu na noite de quinta-feira (28) a abertura da 2ª Semana da Adoção, evento que tem duração de três dias no plenário do Legislativo.
Na abertura, o vereador Jeferson Campos (PV), autor do projeto de lei que instituiu a semana, defendeu que é preciso esclarecer as formas de adoção e os efeitos do abandono e preconceito aos quais os pais e filhos são submetidos.
“De acordo com a pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a maioria das crianças e adolescentes que hoje está em abrigos são meninos (58,5%), afrodescendentes (63,6%) e têm entre sete e 15 anos (61,3%). A condição atual das crianças e adolescentes torna-se um círculo vicioso: pobreza, demora e abandono”, ressaltou o vereador.
Segundo Jeferson, para tentar resolver o impasse sobre a morosidade dos processos de adoção, tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei de autoria do deputado federal João Matos (PMDB-SC), que propõe a aceleração do processo e define hipóteses em que a adoção pode ser concedida, tratando-a como um direito da criança e do adolescente.
A coordenadora do Gaasp (Grupo de Apoio à Adoção de São Paulo), Maria Antonieta Pisano Motta, retratou os aspectos socioculturais da adoção e suas causas. Ela constatou, em seus estudos de mestrado, que faltam informações para as mães, assim como “falta diálogo entre o Judiciário, grupos de apoio e abrigos”.
Segundo a psicanalista, 80% das adoções acontecem em “redes paralelas” ao Judiciário, e as mães não deveriam ser taxadas como “criaturas desumanas”. “Elas não abandonam o filho, mas entregam para uma pessoa que vai cuidar da criança”, afirmou, enfatizando o verbo cuidar.
A presidente do Grupo de Convivência e Apoio à Adoção Infância e Juventude, Ângela Soares da Cruz, falou que houve uma procura maior pelas palestras neste ano, se comparado a 2008.
Para um público de aproximadamente 50 pessoas, ela explicou o propósito do Grupo Convivência – dar suporte aos adotantes com informações e trocas de experiências – e disse que é preciso olhar a adoção “por outro ângulo”.
Segundo Ângela, em Taubaté há uma fila de 70 pretendentes à adoção, mas não há estimativas sobre o número de crianças que esperam uma nova família. Muitas dessas crianças, segundo ela, estão no abrigo, mas podem voltar à casa de seus pais biológicos.
Além das palestras durante a Semana da Adoção, o grupo promove encontros mensais na última quarta-feira do mês, sempre às 19h30, no plenário da Câmara. A participação é gratuita e aberta ao público.
Fonte: Diário de Taubaté
gostaria muito de adotar uma criança,mas nao sei como ,nem a onde procurar ,vcs poderiam me ajudar
ResponderExcluirmeu nome é mariângela tenho 30 anos sou casada,e morro em taubaté,eu gostaria muito de adotar uma criança,mas não sei como,nem aonde procurar ,gostaria se saber por onde começar,muito obrigado.mariangela
ResponderExcluirestou indignada ; ha um ano atras eu estava em 40 LUGAR ,ontem fui ver ainda estou em 38 lugar nesta fila de adoção, o que posso fazer né,nada funciona direito neste país ,mas vou ter que continuar esperando,se alguem tiver uma solução me diga por favor
ResponderExcluirOlá
ResponderExcluirBoa tarde!Eu gostaria de adotar uma criança!