quarta-feira, 27 de maio de 2009

Polícia prende ex-deputado do Pará suspeito de pedofilia



Contra ele, há mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.
Ele foi preso dentro de um apartamento em Copacabana.


Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) prenderam, nesta terça-feira (26), o ex-deputado estadual do Pará Luiz Afonso Sefer, suspeito de pedofilia, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, contra ele, há um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.
Sefer foi preso dentro de um apartamento na Avenida Atlântica. De acordo com o delegado Pedro Medina, da Core, o ex-deputado estava preparando suas malas para voltar para o estado do Pará, quando foi rendido pelos agentes.
O ex-deputado foi levado para a carceragem da delegacia de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ainda de acordo com o delegado, Sefer é investigado pelas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) do Senado e da Assembléia por ter, supostamente, violentado uma menina que morou na casa dele por quatro anos, dos nove aos treze.
No início de abril deste ano, ele renunciou ao mandato na Assembleia Legislativa do Pará. Ele enviou carta ao presidente da Assembleia pedindo a renúncia e a solicitação foi aceita.
No documento, enviado pela assessoria de imprensa da Casa, ele disse que renunciou para perder o foro privilegiado. "Com este gesto de renúncia, demostro que não preciso me esconder atrás de um mandato de deputado. Contou também de forma decisiva pra esta decisão o sofrimento de minha família durante esse período, principalmente de meus pais, já em idade avançada", afirmou na carta.

Ex-deputado diz que não há provas contra as acusações
Ainda no documento enviado pela Assembleia Legislativa do Pará, em abril deste ano, Sefer disse que não há provas contra as acusações. "Tentaram massacrar a minha honra e machuraram a minha família. Injustamente, repito, injustamente, formularam condenação sem julgamento. Sabotaram meu direito de defesa e desprezaram um dos pilares do Estado democrático de diretio que é a presunção de inocência."
Luiz Sefer disse ainda que apenas responderá sobre as acusações na Justiça. "Afirmou mais uma vez que neste momento se comente a maior injustiça política e humana que o estado do Pará já presenciou e tenho a convicção plena de que em breve tudo estará bem esclarecido", afirmou no documento.

Fonte: G1

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