Nesta segunda-feira, as três garotas participaram de uma caminhada promovida pelo Serviço de Enfrentamento à Violência, ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (Sentinela) para evitar que histórias como a delas se repitam.
Em Joaçaba, o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil foi lembrado antecipadamente. No domingo, oficinas de pintura e artes plásticas, além de brincadeiras, chamaram atenção para a importância de uma infância preservada.
A mais velha das três irmãs agora sabe o que é brincar sem medo. Em depoimento ao Diário Catarinense, ela contou que, quando morava com a família, era violentada pelo irmão, de 18 anos. A mãe também participava dos abusos.
A violência foi revelada quando a menina precisou de socorro médico. Ela disse ter sido queimada com água quente pela mãe e, revoltada, contou aos profissionais que a atenderam.
As meninas endossam a estatística do Sentinela que dizem que, a cada 10 casos atendidos, oito são cometidos por familiares.
São padrastos, namorados de mães ou outros homens que exerçam o papel paternal.
Segundo os psicólogos, as crianças abusadas sexualmente apresentam sutis mudanças de comportamento.
Em Joaçaba, o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil foi lembrado antecipadamente. No domingo, oficinas de pintura e artes plásticas, além de brincadeiras, chamaram atenção para a importância de uma infância preservada.
A mais velha das três irmãs agora sabe o que é brincar sem medo. Em depoimento ao Diário Catarinense, ela contou que, quando morava com a família, era violentada pelo irmão, de 18 anos. A mãe também participava dos abusos.
A violência foi revelada quando a menina precisou de socorro médico. Ela disse ter sido queimada com água quente pela mãe e, revoltada, contou aos profissionais que a atenderam.
As meninas endossam a estatística do Sentinela que dizem que, a cada 10 casos atendidos, oito são cometidos por familiares.
São padrastos, namorados de mães ou outros homens que exerçam o papel paternal.
Segundo os psicólogos, as crianças abusadas sexualmente apresentam sutis mudanças de comportamento.
Duas mobilizações chamaram atenção para o problema
Para evidenciar a importância das denúncias, que podem ser feitas 24 horas pelo número 100, aconteceu neste domingo, em Joaçaba, a 2ªI Mateada pela Vida. Será na Praça Adolfo Konder, na Rua XV de Novembro, das 14h às 17h30min. Música ao vivo, piscina de bolinha, cama elástica, oficina de artes plásticas e pintura facial, distribuição de adesivos e fôlderes.
Em Campos Novos, a mobilização foi na segunda-feira. Uma caminhada às 14h passará pelas principais ruas da cidade.
Em Campos Novos, a mobilização foi na segunda-feira. Uma caminhada às 14h passará pelas principais ruas da cidade.
Ponto de partida: Casa de Cultura Coronel Gasparino Zorzi, na Praça Adolfo Muller.
FRANCINE CADORE Joaçaba/Campos Novos
De olhos bem abertos
> Segundo os psicólogos, as crianças e adolescentes vítimas de abusos sexuais apresentam modificações de comportamento, que muitas vezes são confundidas com as alterações típicas da idade. É importante estar atento às sutilezas de seu filho
> Sintomas como irritabilidade e agitação extremas, apatia, timidez aguçada, tendência ao isolamento e evitar algum adulto podem ser sinais de alerta
> Crianças vítimas de abuso podem desenvolver medo do escuro ou de dormir sozinhas
> Brincadeiras infantis que tenham conotação sexual violentas são indicativos que pedem atenção
> É comum que as vítimas desenvolvam distúrbios do sono. Às vezes, têm pesadelos, acordam aos gritos, ou simplesmente têm dificuldade para dormir
> Alguns manifestam mudanças repentinas de humor e alterações nos hábitos alimentares
> Na escola, os sintomas ficam mais claros: o rendimento escolar cai
> Em determinados casos, as vítimas não querem participar de atividades em grupo ou que envolvam o corpo, lesado pelo abuso. Recusam-se, por exemplo, a fazer educação física
> Os adolescentes tendem a ficar mais agressivos, depressivos e irritados. A autoestima baixa
Fontes: Psicólogas Dallas Athaide Oliveira e Carmem Lucia D’Agostini
Diário Catarinense
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