Estudo mapeia violência em escolas públicas de Ribeirão Preto (SP)
Numa escola, a diretora negocia com alunos para evitar depredações. Em outra, 72% dos estudantes dizem ser vítimas de bullyng. Em mais uma, 71% dos professores afirmam ter baixa autoestima.
Os cenários constituem um retrato de escolas públicas da região de Ribeirão Preto feito pelo Observatório da Violência e Práticas Exemplares da Universidade de São Paulo.
Entre 2007 e 2008, 30 pesquisadores ligados ao Observatório analisaram e praticaram ações de intervenção nas unidades de ensino. Após a experiência, fizeram relatórios que serão reunidos num livro sobre violência nas escolas dessa região do interior.
Um dos casos, ocorrido na escola Professora Glete de Alcântara, na periferia da cidade, fez a pesquisadora Márcia Batista comparar o episódio a situações vividas em presídios. Isso porque a direção da escola precisou negociar uma maneira de evitar as depredações.
Em troca da ordem, oferecia cachorro-quente aos alunos num dia da semana, por exemplo.
A dirigente regional de ensino de Ribeirão, Gertrudes Aparecida Ferreira, diz que as considerações sobre a Glete de Alcântara são carregadas de 'uma certa dose de exagero'.
A dirigente afirmou desconhecer qualquer tipo de negociação com os alunos para evitar depredações.
Fonte: Folha Online
De acordo com o Jornal Expresso de Portugal,considera-se uma escola violenta onde existe:
Mais de 44% de posse e consumo de droga;
Mais de 40% de roubos;
Mais de 40% de uso e posse de arma;
Mais de 30% de actos de vandalismo;
Mais de 24% de agressões sexuais;
Mais de 14% de ofensas sexuais (assédio).
Fonte:percepção da Violência nas Escolas por Ana Mafalda Cabrita
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