Esta segunda-feira é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Instituído por lei federal, a data foi escolhida em homenagem a Araceli Cabrera Sanchez, 8. Em 18 de maio de 1973, a menina foi raptada, violentada e morta em Vitória (ES).
Em seis anos, a pasta recebeu 95.449 denúncias por meio do Disque 100 --serviço telefônico nacional em que as pessoas denunciam violências sofridas por crianças e adolescentes. A média de 2009 é de 89 queixas por dia.
O tipo de violência mais denunciado é o abuso sexual (58,31% dos registros), seguido de prostituição (39,97%). Pornografia infantil e tráfico de crianças e adolescentes correspondem a, respectivamente, 1,71% e 0,72% das denúncias.
Conforme o levantamento, os Estados que mais denunciaram foram São Paulo (12.565 dos casos), Bahia (9.200) e Rio (8.356). No extremo oposto estão Amapá (135 denúncias), Roraima (163) e Acre (365).
Disque 100
Quando a denúncia é recebida, equipes da secretaria entram em contato com as autoridades municipais e estaduais responsáveis --como Conselhos Tutelares e a polícia-- para que estas tomem as medidas cabíveis. O anonimato de quem liga é garantido.
Para a subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira, as denúncias são fundamentais no combate ao abuso infantil. "É preciso que cada brasileiro saia do papel de testemunha passiva e assuma a indignação que nos possibilite proteger crianças e adolescentes", disse. "Isso torna possível a responsabilização dos agressores", acrescentou.
Para a subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira, as denúncias são fundamentais no combate ao abuso infantil. "É preciso que cada brasileiro saia do papel de testemunha passiva e assuma a indignação que nos possibilite proteger crianças e adolescentes", disse. "Isso torna possível a responsabilização dos agressores", acrescentou.
Folha Online
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