terça-feira, 19 de maio de 2009

MS:Ponta Porã se mobiliza no Dia do Enfrentamento da Violência Sexual


CREAS realizam diversas atividades em Ponta Porã
CREAS descentraliza ações por meio de uma extensa programação.Aumento das denúncias refletem sensibilização da comunidade.

O CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, realizou uma ampla mobilização no Dia Nacional do Enfrentamento da Violência Sexual de Criança e Adolescente.
Durante toda semana a equipe do CREAS em Ponta Porã, desenvolveu diversas atividades voltadas para sensibilização de toda comunidade, buscando reduzir o número de casos de violência sexual cometida as crianças e adolescentes.
Um dos principais objetivos das atividades, foi a busca pela descentralização das atividades, levando a população dos bairros, periferia e zona rural, a forma de atendimento da equipe feita pelo CREAS, objetivando despertar em toda sociedade a importância de denunciar os casos de abusos e violências praticados, muitas vezes na própria família.
A coordenadora do CREAS em Ponta Porã, Vera Lúcia de Souza Almeida, disse que neste ano o cronograma de atividades voltadas para o dia nacional de mobilização do enfrentamento da violência sexual, priorizou atividades na periferia e zona rural. “Realizamos panfletagem na região central, mais as atividades se concentraram nos bairros, para que estes moradores conheçam o trabalho desenvolvido pelo CREAS no município e se envolvam no combate a este tipo de violência, por meio de denuncia” disse Vera Lúcia.
Ela lembrou ainda que houve um aumento no registro de casos de violência sexual praticado contra criança e adolescente, dados estes que comprovam um maior envolvimento da sociedade, quanto a denunciar os casos. “Estes números são negativos quanto aos casos registrados, mas consideramos positivos, pois observamos o aumento no número de denúncias que auxiliam na identificação dos casos, fato pouco comum em anos anteriores” explicou a coordenadora do CREAS.
A programação na Semana de Enfrentamento da Violência Sexual de Criança e Adolescente, elaborada pela equipe do CREAS em Ponta Porã, envolveu de forma efetiva instituições educacionais, alunos e professores, que participaram ativamente das atividades de panfletagem na região central e nos bairros, bem como na confecção de faixas e cartazes, demonstrando a indignação quanto a prática da violência em todos os setores da sociedade.
A atividade de maior concentração ocorreu na sexta-feira, no Assentamento Itamarati em frente ao prédio da AGRAER – Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural, através de panfletagem e orientação aos moradores sobre a necessidade do total envolvimento dos diversos segmentos da sociedade, igrejas, escolas, ong’s, associações de moradores e clubes de serviços, para que estejam denunciando os casos de agressão a criança e adolescente. “A participação de toda comunidade é fundamental, para resolvermos este problema que atinge todo país.Ficamos felizes com a participação dos moradores dos bairros e na zona rural, que demonstrou a importância de descentralizar as ações e fortalecer a participação de toda sociedade na luta contra a violência sexual” frisou Vera Lúcia.
O CREAS em Ponta Porã conta com o Disk Denúncia, através dos telefones:0800-647-4040 e 3431-7423, os nomes das pessoas responsável pelas denúncias são mantidos no mais completo sigilo.

Concurso

Durante a programação o CREAS em Ponta Porã realizou um concurso de redação e cartazes, com o tema: “Não a Violência”, envolvendo os alunos das escolas públicas, que premiou os cinco melhores trabalhos participantes do evento de sensibilização da comunidade.
O CREAS desenvolveu uma apostila tratando do tema de enfrentamento a violência sexual, que foi distribuída nas escolas, sendo repassadas pelos professores aos alunos, com a proposta de orientar e sensibilizar a comunidade estudantil no combate aos abusos praticados contra a criança e o adolescente.
A organização do evento agradeceu aos parceiros do evento: Comissão de Enfrentamento a Problemática da Violência no Assentamento Itamarati, Projeto Ammigo, Agraer, Policia Militar, Agente Comunitário de Saúde, Conselho Tutelar, Igrejas e Movimentos Sociais, bem como todas as instituições de ensino que contribuíram com a mobilização

Fonte: Agora Mato Grosso do Sul

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