segunda-feira, 25 de maio de 2009

Maioria dos candidatos à adoção busca crianças com menos de 3 anos


Cerca de 2,5 mil menores estão prontos para serem adotados no Brasil.
Irmãos têm mais dificuldade para encontrar família.


No Dia Nacional da Adoção, o Brasil enfrenta um desafio: incluir um número maior de crianças no Cadastro Nacional de Adoção e garantir que elas tenham mais chances de encontrar uma família. Atualmente, 80 mil crianças vivem em abrigos.
De um lado estão 2,5 mil crianças cadastradas, prontas para serem adotadas no Brasil. Do outro, 18 mil candidatos a pais adotivos. Pela lógica sobrariam pais, mas a conta não é tão simples assim.
“Há uma grande diferença entre a criança desejada. Pretendida por aquele que quer adotar e o tipo de criança existente. Esta dificuldade de encontro, o principal elemento de restrição é a idade”, diz Francisco Oliveira Neto, da Associação dos Magistrados do Brasil.
Cerca de 80% dos pais procuram crianças com menos de 3 anos, mas apenas 7% das crianças prontas para serem adotadas estão nesta faixa etária. O Cadastro Nacional de Adoção, que completou um ano, permite o cruzamento de informações de todos os estados brasileiros e traz mais esperança para quem vive em abrigos.
"Ele potencializa as possibilidades de adoção de crianças mais velhas que não encontram espaço para adoção nas comarcas onde elas estão", diz Oliveira Neto.
Irmãos têm mais dificuldade para encontrar uma família, pois 84% dos candidatos a pais preferem adotar apenas uma criança.
No total, 65% das pessoas que querem adotar uma criança procuram abrigos e maternidades, mas o caminho correto é a Vara da Infância e Juventude de cada cidade.

Fonte: G1

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