Dia de sol quente, mar azul e quase 35ºC no município de Vila Velha. Mas neste domingo (24), o banhista que optou pela praia de Itaparica teve dificuldades em encontrar um salva-vidas. Um trecho de aproximadamente dois quilômetros no fim da orla não tem sequer um posto de atendimento e socorro a banhistas, justamente na porção litorânea onde as ondas são mais fortes e areia mais íngreme.
A banhista Raiane Rosa costuma frequentar a parte final da orla de Itaparica e se queixa do da falta de salva-vidas para atender à população. Ela conta que já presenciou até atos obscenos na faixa de areia, mas que nem mesmo policiamento chega para dar mais segurança à população.
"Há muitas crianças aqui, as famílias preferem essa praia porque é mais deserta e dá para as crianças brincarem. Infelizmente, como as ondas são muito fortes, isso fica praticamente impossível. Semana passada uma onda derrubou um menino e ele quase morreu afogado", relatou Raiane.
No sentido sul do litoral vilavelhense, o último ponto de apoio dos salva-vidas fica em frente a um condomínio de classe média-alta. Dois homens ficam de plantão no local observando o movimento de banhistas. Mas eles admitem que a estrutura não é a ideal.
"Eu tenho meu próprio material, gastei do meu próprio bolso, e posso dizer que com ele consigo salvar uma pessoa, mas há outros salva-vidas que estão em situação precária, não têm o material adequado", relatou um salva-vidas, que não terá o nome divulgado para evitar possíveis represálias.
Neste domingo, a Prefeitura de Vitória entregou ao grupamento um conjunto composto por guarda-sóis, protetor solar corporal e labial. Os homens também já haviam recebido bonés e camisetas. Contudo, a sunga, item que compõe o uniforme da equipe, ainda não foi disponibilizada pela administração municipal.
Prefeitura prom
ete melhorias
A banhista Raiane Rosa costuma frequentar a parte final da orla de Itaparica e se queixa do da falta de salva-vidas para atender à população. Ela conta que já presenciou até atos obscenos na faixa de areia, mas que nem mesmo policiamento chega para dar mais segurança à população.
"Há muitas crianças aqui, as famílias preferem essa praia porque é mais deserta e dá para as crianças brincarem. Infelizmente, como as ondas são muito fortes, isso fica praticamente impossível. Semana passada uma onda derrubou um menino e ele quase morreu afogado", relatou Raiane.
No sentido sul do litoral vilavelhense, o último ponto de apoio dos salva-vidas fica em frente a um condomínio de classe média-alta. Dois homens ficam de plantão no local observando o movimento de banhistas. Mas eles admitem que a estrutura não é a ideal.
"Eu tenho meu próprio material, gastei do meu próprio bolso, e posso dizer que com ele consigo salvar uma pessoa, mas há outros salva-vidas que estão em situação precária, não têm o material adequado", relatou um salva-vidas, que não terá o nome divulgado para evitar possíveis represálias.
Neste domingo, a Prefeitura de Vitória entregou ao grupamento um conjunto composto por guarda-sóis, protetor solar corporal e labial. Os homens também já haviam recebido bonés e camisetas. Contudo, a sunga, item que compõe o uniforme da equipe, ainda não foi disponibilizada pela administração municipal.
Prefeitura prom
ete melhoriasO coordenador dos guarda-vidas de Vila Velha, Richard Ferreira Cruz, afirmou que atualmente 122 homens dão suporte de segurança no litoral canela-verde. Desse total, 36 são soldados do Corpo de Bombeiros. Sobre a falta de material de trabalho, o coordenador afirmou que já foram compradas 188 sungas e 180 bonés, além de 30 life-belts, que são equipamentos para resgate de banhistas no mar. Tudo deve ser entregue ainda esta semana.
A expectativa do município é que a presença dos guarda-vidas também seja ampliada. "A cada ano que passa, a população cresce e temos mais banhistas. Já pedimos à Prefeitura de Vila Velha para contratar 120 homens no próximo verão. A ideia é colocar esses guarda-vidas no trecho final de Itaparica até o início da Barra do Jucu", pontuou o coordenador.
Além de ampliar o número de guarda-vidas para o próximo verão, a Prefeitura de Vila Velha pretende também melhorar a estrutura dos postos de atendimento na orla. Atualmente, da Praia da Costa à Praia de Itaparica, existem 24 postos, sendo que apenas um fica em cabine suspensa. Segundo a coordenação dos guarda-vidas, outras 22 estruturas já estão sendo licitadas para permitir melhor visualização do movimento na faixa litorânea.
Gazeta Online
A expectativa do município é que a presença dos guarda-vidas também seja ampliada. "A cada ano que passa, a população cresce e temos mais banhistas. Já pedimos à Prefeitura de Vila Velha para contratar 120 homens no próximo verão. A ideia é colocar esses guarda-vidas no trecho final de Itaparica até o início da Barra do Jucu", pontuou o coordenador.
Além de ampliar o número de guarda-vidas para o próximo verão, a Prefeitura de Vila Velha pretende também melhorar a estrutura dos postos de atendimento na orla. Atualmente, da Praia da Costa à Praia de Itaparica, existem 24 postos, sendo que apenas um fica em cabine suspensa. Segundo a coordenação dos guarda-vidas, outras 22 estruturas já estão sendo licitadas para permitir melhor visualização do movimento na faixa litorânea.
Gazeta Online
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